Após pedradas, ônibus do Palmeiras fará trajeto diferente para jogo

Na última partida em casa, veículo da equipe foi alvo de emboscada próximo à arena.

| Marcos Ribolli
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O Palmeiras voltará à sua arena neste domingo pela primeira vez desde o apedrejamento do ônibus que levava a delegação ao estádio para enfrentar o Junior Barranquilla, há pouco mais de duas semanas, pela Copa Libertadores.

Às vésperas do duelo em casa contra o Fortaleza e dois dias depois de o técnico Luiz Felipe Scolari reagir a xingamentos de torcedores em Arequipa, ao final da goleada sobre o Melgar, a diretoria trata como superado o episódio da emboscada ao ônibus em São Paulo.

Mesmo assim, uma medida de segurança será tomada para o duelo deste domingo, às 19h, pela abertura do Brasileirão. O trajeto feito na ocasião em que torcedores arremessaram pedras ao ônibus, na avenida Francisco Matarazzo, não será repetido.

O policiamento, segundo apurou a reportagem, sempre tem três alternativas de caminho na saída da Academia de Futebol.

Crédito: Marcos Ribolli

Na ocasião do ataque, além de marcas de pedras e garrafas na lataria, vidros do veículo acabaram estilhaçados. Duas pessoas foram detidas e encaminhadas ao 91º DP, onde assinaram termo circunstanciado. A ocorrência foi encaminhada ao Juizado Especial Criminal.

No dia seguinte ao ocorrido, a Mancha Verde, principal torcida organizada ligada ao Palmeiras, divulgou nota de repúdio e negou a autoria das agressões. No clube, há suspeitas de que o ato tenha partido de uma ala dissidente da atual diretoria da organizada.

Já em Arequipa, Felipão saiu em defesa dos jogadores que, mesmo após a goleada sobre o Melgar, estavam sendo xingados durante um trabalho físico com bola em campo. Ele respondeu com gestos e palavrões à arquibancada e, em entrevista coletiva, classificou o pequeno grupo de torcedores envolvido como um “bando de palhaços”.

Crédito: Tossiro Neto

Na mesma entrevista, sem citar nenhuma organizada, o treinador também pediu que os responsáveis assumissem a atitude posteriormente, dando a entender que os dois episódios pudessem estar relacionados.

Segundo o Palmeiras, porém, não há ligação alguma entre a cobrança na cidade peruana e o apedrejamento em São Paulo. O clube diz ter identificado ao menos um dos torcedores que xingavam os atletas. Teria sido alguém que viajou com um grupo de torcedores comuns.

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