Um dia depois do incidente envolvendo dois seguranças particulares de Sasha e um repórter fotográfico do jornal Estado de Minas, o Flamengo se eximiu de qualquer responsabilidade no episódio. O clube negou a hipótese levantada de que teria firmado um contrato que garantiria a preservação da imagem da filha de Xuxa. Gladyston Rodrigues disse ter sido agredido após se negar a apagar de sua máquina as fotos que havia tirado da jogadora de 15 anos, que faz parte da equipe de vôlei infanto-juvenil do Rubro-Negro.
Em nota oficial enviada pela assessoria de imprensa, o Flamengo diz que: "A posição do clube em relação ao incidente ocorrido é a de que não existe vínculo contratual ou financeiro algum entre a Sasha e o Flamengo. Esse vínculo é apenas federativo. Em relação ao segurança que supostamente teria agredido um jornalista, ele não é funcionário do clube".
A confusão ocorreu na última quinta-feira, durante um torneio infanto-juvenil de vôlei feminino, que está sendo disputado na sede do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte. De acordo com o Estado de Minas, os seguranças teriam afirmado que Gladyston Rodrigues não tinha autorização para fotografar a jogadora. Ainda segundo o jornal, o Flamengo alegou a existência de um contrato firmado com o staff da filha de Xuxa, que proíbe a exposição da menina.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Xuxa informou por telefone que a apresentadora não se pronunciará sobre o caso. O Minas Tênis Clube publicou uma nota em seu site oficial lamentando o ocorrido.
O repórter fotográfico contou que os seguranças argumentaram que Sasha não pode ser fotografada sem consentimento prévio por ser menor de idade, mesmo participando de um evento aberto ao público e à imprensa. Como ele se recusou a apagar as fotos de sua câmera, a dupla teria partido para agressão. Além de um pequeno corte no dedo indicador, Gladyston teve a lente de sua câmera danificada. Os dois seguranças foram chamados para registrar a ocorrência e prestar esclarecimentos sobre a confusão a policiais militares.
- Eles me abordaram mandando eu apagar as fotos da minha câmera e eu disse que não o faria. Eles falaram que a Sasha é adolescente e que a mãe dela não autoriza que façam fotos dela, porque ela é menor de idade. Como eu me recusei, eles avançaram no meu equipamento. Dois começaram a me bater e me derrubaram no chão - relata Gladyston, em depoimento ao Estado de Minas.