O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, foi pressionado a investir pesado em reforços para 2012, e agradou os críticos no clube com mais de R$ 20 milhões gastos em sete contratações. Sem o sucesso planejado, a situação volta a se repetir pouco tempo depois. Dirigentes tentam convencer o mandatário de que um novo investimento alto se faz necessário para reanimar a equipe recém-eliminada na Copa do Brasil.
Zagueiro e volante são considerada as posições prioritárias na busca da diretoria do São Paulo. No entanto, o histórico ruim dos investimentos passados faz Juvenal ser cauteloso na busca.
"Teremos reforços, mas não é uma promessa. Vamos, nesta janela agora, procurar reforçar aqui e acolá", afirmou o mandatário são-paulino após garantir o pressionado Emerson Leão no comando do time.
A vontade do técnico por reforços foi atendida no início da temporada com investimento maciço. Somente com Cortez (R$ 7 milhões), Jadson (R$ 9 milhões) e Osvaldo (R$ 4,5 milhões), o clube gastou cerca de R$ 20 milhões. As outras contratações da temporada, Edson Silva, Paulo Miranda, Fabrício e Maicon, foram de baixo custo.
"É óbvio que quanto mais reforços melhor será para todos aqui. Só que esse papel cabe a diretoria, não temos que ficar pressionando aqui", disse o meia Cícero.
Negociações com jogadores renomados foram tratadas pela diretoria recentemente. O zagueiro Lúcio, o volante Felipe Mello estiveram nos planos, mas são considerados excessivamente caros por Juvenal.