A possível despedida de um dos maiores ídolos recentes do Flamengo ganhou força no mesmo dia em que o clube levantou mais um troféu nacional. Em meio à festa pelo título do Brasileirão, Bruno Henrique voltou a falar sobre aposentadoria e indicou que 2026 pode ser o ano em que vai encerrar a carreira.
A declaração foi dada ainda no gramado do Maracanã, logo após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, quando o atacante destacou o desejo de encerrar a carreira vestindo rubro-negro. Segundo ele, a ideia é disputar sua última temporada pelo clube e, então, finalizar seu ciclo como profissional.
O contrato do camisa 27 vai até o fim de 2026, exatamente no período em que afirma querer se aposentar. Prestes a completar 35 anos no dia 30, o atacante chegará aos 36 quando o vínculo terminar. Para muitos torcedores, o anúncio simboliza um fechamento de era para um jogador que marcou profundamente a história recente do clube.
A noite de comemoração também serviu para reforçar a dimensão da idolatria construída por Bruno Henrique e Arrascaeta desde 2019. A dupla ampliou o recorde de títulos com a camisa rubro-negra ao alcançar a impressionante marca de 17 conquistas, número consolidado após a soma do Brasileirão desta quarta-feira e da Libertadores conquistada no último sábado. Ambos se tornaram protagonistas incontestáveis da fase mais vitoriosa da história moderna do Flamengo.
Além das duas taças erguidas nesta semana, os dois foram essenciais nas campanhas que garantiram Supercopa do Brasil, Campeonato Carioca, Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro nesta temporada. A lista reforça o impacto da dupla em praticamente todas as competições de relevância disputadas pelo clube nos últimos anos.
Com o novo título, o ranking de maiores campeões da história do Flamengo ganha atualização e destaca Arrascaeta e Bruno Henrique no topo, com 17 troféus cada. Em seguida, aparecem nomes históricos e contemporâneos como Zico, Junior, Gabigol e Léo Pereira, todos com 13 conquistas. Logo abaixo estão Cantarele, Diego Ribas, Willian Arão e César, com 12; Leandro, Everton Ribeiro, Rodrigo Caio, Diego Alves e Vitinho, com 11; e Adílio, Andrade, Filipe Luís e Renê, com 10. A lista ajuda a dimensionar o lugar ocupado por Bruno Henrique dentro da galeria dos grandes ídolos do clube carioca.