Após “aula de funk”, atletas brasileiras querem pôr Bolt para sambar no Leme

Após “aula de funk”, atletas brasileiras querem pôr Bolt para sambar no Leme

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Em 2013, Usain Bolt deu aula na pista montada em Copacabana. Mas, após cruzar a linha de chegada com sobras em primeiro, virou aluno ao acompanhar Rosângela Santos e Evelyn dos Santos ao som do funk carioca. Neste ano, o desafio “Bolt Contra o Tempo” será disputado na Praia do Leme, e a festa após a competição tem grandes chances de se repetir. Mas, no que depender das atletas brasileiras, pelo menos o ritmo deve ser outro. - Não tem nada preparado, mas a gente vai pensar. Muita gente já me perguntou se vamos fazer dancinha com o Bolt de novo.

Quem sabe a gente não ensina um samba para ele dessa vez. Afinal ele está na terra do samba. Ano passado foi o funk. Ele é um cara bem legal, bem carismático – disse Rosângela.Evelyn lembra que, no ano passado, a dancinha também surgiu de forma espontânea. A velocista vê ocasiões como esta como uma boa oportunidade para apresentar aos atletas estrangeiros alguns aspectos da variada cultura brasileira. - Da outra vez foi no improviso, e ainda não combinamos nada. Apesar de termos uma amizade legal com a galera por causa das competições que disputamos, é sempre legal ter essa chance de mostrar nossa cultura.

É bom que eles conheçam, mesmo que seja só um pouco da música.Se em 2013 a participação feminina no evento foi restrita a uma tomada de tempo com quatro brasileiras, na edição de 2014 a bateria de atletas da casa será apenas uma eliminatória. Além de Rosângela e Evelyn, Franciela Krasucki e Ana Cláudia Lemos vão disputar entre si uma vaga na final de domingo, que já tem garantidas as americanas Carmelita Jeter e Cleo Banburen e a jamaicana Schillonie Calvert.

Apenas quarta colocada no ano passado, quando voltava de um período de recuperação de lesão, Evelyn aposta em um resultado individual mais expressivo desta vez. Mas mostra muito espírito de equipe ao comentar sobre a disputa com as colegas do revezamento 4x100m. - Este ano estou mais preparada que ano passado, estou treinando normalmente . Quanto às meninas (outras brasileiras), apesar de adversárias nós somos companheiras no revezamento. Acho que por isso sabemos dividir bem as emoções quando uma perde e outras ganha. Uma ajuda muito a outra. Quando alguém corre mal, ficamos tristes porque sabemos o quanto precisamos umas das outras para o revezamento. Se pudéssemos chegar as quatro de mãos dadas com um “resultadão”, seria o melhor panorama possível – brincou.

Na opinião de Rosângela, dividir a raia com as companheiras de revezamento colabora para que a tensão pré-evento seja dissipada. Ela valoriza também a presença de Carmelita Jeter e companhia, dizendo acreditar que a participação de grandes nomes do atletismo mundial pode ajudar a atrair mais torcedores às competições de atletismo no Brasil. - A vinda dessas atletas internacionais engrandece o evento, com medalhistas olímpicas. É legal para o público conhecer melhor o atletismo e na praia ainda é um diferencial. Vai ser um dia diferente de praia. E pode começar a despertar o interesse do público para ir ao estádio.

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