Ronaldinho Gaúcho passou quase uma década no futebol europeu. Lá conheceu os melhores e mais modernos estádios. Porém, ao trocar o Milan (ITA) pelo Flamengo, aceitou experimentar a realidade da maioria dos palcos no Brasil. Neste domingo (6), começará seu tour pelo interior fluminense para poucos felizardos.
A primeira parada será em Macaé, local do duelo diante do Boavista, às 17h. A cidade fica a 180 km do Rio de Janeiro, no norte do Estado, e a delegação rubro-negra deve fretar um avião até lá.
Na ?Capital do Petróleo Brasileiro?, como é conhecida, Ronaldinho Gaúcho fará sua segunda partida pelo Flamengo no estádio Claudio Moacyr, chamado de Moacyrzão. Inaugurado em 1980, foi todo reformado há dois anos, ao custo de R$ 21 milhões, e tem capacidade para receber apenas 10 mil torcedores.
Desta forma, mesmo com todos os ingressos vendidos, é provável que Ronaldinho jogue para seu menor público nos últimos anos, já que na Europa os estádios invariavelmente estão cheios e possuem capacidade superior ao Moacyrzão.
Entretanto, apesar de acanhado, o palco recebeu elogios de Vanderlei Luxemburgo, que gostaria de ver o estádio ampliado para receber mais jogos do Flamengo. O gramado e os vestiários passaram no crivo do técnico e não devem assustar Ronaldinho.
- Ali poderia ter 30 mil lugares. Gostei de lá. Seria uma alternativa para o meio do ano, pois o Engenhão não é nossa casa. Nos sentimos sempre visitantes.
Por sinal, a segunda viagem de Ronaldinho Gaúcho pelo interior deverá ser novamente para Macaé, mas somente em março, quando no dia 20 o clube enfrenta a Cabofriense, provavelmente no Moacyrzão.
Depois, o craque irá conhecer a principal cidade do sul fluminense. Em Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira, o Flamengo deverá encarar o Duque de Caxias no dia 6 de abril. O palco, novidade para Ronaldinho, é conhecido de todos no clube, já que desde 2004 o Rubro-Negro costuma mandar algumas partidas lá. Contudo, recebe somente 20 mil pessoas.
Depois, apenas no Brasileirão o meia-atacante deverá enriquecer seu conhecimento sobre os mais diversos estádios. Isso porque a Federação de Futebol do Rio de Janeiro vetou a maioria dos palcos dos clubes de menores investimentos no Carioca.
Com isso, equipes como o Americano, Boavista, Cabofriense e Resende, por exemplo, precisam receber os grandes clubes em outros campos. Com isso, as alternativas são sempre Macaé ou Volta Redonda, dois locais liberados.