O Corinthians possui assuntos pendentes para resolver após os últimos acontecimentos da semana. Um deles envolve o meia Luan Guilherme, agredido por torcedores do Timão nessa terça-feira (04), dentro de um motel, em São Paulo. O jogador não acionou a polícia sobre o ocorrido e também não decidiu seu futuro junto ao clube.
Luan, aos 30 anos, não entra em campo pelo Corinthians desde fevereiro de 2022. Sua última atuação em partida oficial foi disputada no mês de novembro, durante empréstimo para o Santos. Os próximos passos do atleta no clube paulista possuem vertentes decisivas se o mesmo sai ou continua no Timão.
No âmbito contratual, Luan possui vínculo com o Corinthians até o final deste ano. Portanto, a partir de janeiro de 2024, ele está livre para assinar um pré-contrato e se transferir para qualquer clube, sem custos de transferência. A decisão seria vantajosa para ambas as partes, visto as dificuldades financeiras alegas pelo clube.
De acordo com Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, o meia Luan recebe um salário mensal de R$ 800 mil, sendo um dos mais altos do elenco alvinegro. O clube tem o interesse em rescindir o contrato, porém, para isso, seria necessário pagar os seis meses restantes. Dado a falta de recursos financeiros, a diretoria do Corinthians está aguardando propostas de empréstimo para Luan.
Desde janeiro, o jogador tem treinado separadamente dos demais atletas do Corinthians e chegou a solicitar ao treinador Vanderlei Luxemburgo para ser reintegrado à equipe. No entanto, o treinador não aceitou o pedido. Em uma entrevista no último domingo, Luxemburgo afirmou que não utiliza o jogador devido à falta de desejo da torcida.
Após as agressões sofridas, a única manifestação de Luan foi uma publicação de uma foto em suas redes sociais, na qual ele exibiu um calção ensanguentado acompanhado da frase "não é só futebol". Em nota, o Corinthians repudiou a "agressão covarde" contra o jogador e afirmou que está prestando toda a assistência necessária.