Carlo Ancelotti está sob pressão no comando do Real Madrid. Segundo o jornal As, a derrota para o Valencia no Campeonato Espanhol aumentou as dúvidas sobre sua permanência, e o técnico pode perder o cargo se não tiver bom desempenho na Champions League e na final da Copa do Rei.
A publicação destaca que os oito gols sofridos nas partidas contra Leganés, Real Sociedad e Valencia acenderam o sinal de alerta no clube. A diretoria espera uma resposta nos duelos decisivos contra o Arsenal, pela Champions, e diante do Barcelona, na decisão da Copa do Rei.
"Esta eliminatória de Champions e a final da Copa do Rei vão determinar seu futuro no Real Madrid. Não inquieta apenas que o Real Madrid tenha cinco derrotas e seis empates em La Liga, mas outros sintomas perigosos que mostram que o italiano poderia estar perdendo o controle da equipe", escreveu o jornal.
O "As" diz que o italiano "dá claros sinais de desgaste" e aponta quatro questionamentos internos ao trabalho de Ancelotti no Real Madrid:
- Escalações: não caiu bem a escolha de Tchouaméni no lugar de Asencio na zaga. O francês atuou improvisando no lugar da principal revelação do clube na temporada. A insistência em Lucas Vázquez também é questionada.
- Substituições: a principal queixa é a pouca utilização de Endrick. Segundo o jornal, o brasileiro "está perdendo o sorriso". A publicação aponta que a entrada do atacante antes dos 30 minutos do segundo tempo é "um milagre".
- Decisões estratégicas: não caiu bem a escolha de Vini Jr. para bater o pênalti contra o Valencia, pois Mbappé está na briga com Lewandowski pela artilharia. O jornal aponta que um dos objetivos estratégicos do Real Madrid é que Mbappé chegue a 40 gols na temporada.
- Base: a falta de utilização de jogadores da base, mesmo em momentos de necessidade, também não é bem avaliada pela diretoria. Com exceção de Asencio, que entrou em um momento de poucas alternativas, o técnico não costuma dar chance a jovens formados no clube.
Com contrato até junho de 2026, Carlo Ancelotti já afirmou que não pretende deixar o Real Madrid. Apesar disso, o técnico italiano segue no radar da CBF, que vê nele um nome forte para comandar a seleção brasileira rumo à próxima Copa do Mundo.