O São Paulo não escondeu de ninguém que gostaria de contar com um meia para reforçar a equipe nesta temporada. Por isso, quando Jadson estava no Brasil de férias, em novembro de 2016, ele conversou com a direção do clube sobre um possível retorno.
O técnico Rogério Ceni gostou da ideia, pois espera ter um jogador de criação para dividir a responsabilidade com o peruano Cueva. No entanto, a negociação não foi para frente e, mesmo com o Tianjin Quanjian, da China, não há possibilidade de ele voltar.
O principal obstáculo para que o meia fosse contratado foi o salário. Na China, ele recebia cerca de R$ 1 milhão por mês e não se mostrou muito disposto a reduzir tanto o vencimento. No São Paulo, o teto é de R$ 350 mil.
"Passei uma tarde junto com o Jadson em novembro, conversamos sobre um possível retorno e ele mostrou bastante vontade de voltar a jogar pelo São Paulo. Mas na época havia o problema da rescisão com o clube chinês. Hoje fiquei sabendo que ele ficou livre, mas não o procuramos mais. Além do mais, a sua pedida salarial é aproximadamente o dobro do nosso teto. Não temos como arcar com isso", disse José Jacobson Neto, diretor de futebol do São Paulo, após a apresentação do meio campista Cícero, nos Estados Unidos.
Contratado em 2012, Jadson disputou 118 partidas pelo clube e foi trocado por Alexandre Pato. No total, marcou 21 gols pelo Tricolor e conquistou a Copa Sul-Americana de 2012.