Alemão tem chance de ser campeão mais uma vez na pista japonesa; veja

Curiosamente, em 2011 Vettel ficou apenas em terceiro no Japão

Não é hora de pensar nisso, disse. | Estadão
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SUZUKA - Nas últimas quatro edições do GP do Japão, Sebastian Vettel venceu três (2009, 2010 e 2012) e na outra, em 2011, terminou em terceiro. É com um retrospecto fabuloso desses que o alemão se apresenta para disputar a corrida na pista mais seletiva, e perigosa, do calendário, Suzuka. A prova será na próxima madrugada, às 3h (de Brasília). Há uma semelhança entre a corrida deste ano e a de 2011: dependendo do resultado, Vettel leva o título, que nesta temporada representaria o impressionante tetracampeonato, aos 26 anos. Em 2011 deu certo. ?Foi fantástico. Vamos ver agora. Vou correr como em Abu Dabi (2010), tentar vencer sem ser informado da colocação de Fernando (Alonso)?, disse Vettel.

Naquela corrida, última do ano, Vettel precisava vencer e Alonso não terminar entre os cinco primeiros para ser campeão. Apenas depois de o alemão cruzar a linha de chegada e esperar Alonso receber a bandeirada, em sétimo, o seu engenheiro, o francês Guillaume Rocquelin, informou-lhe de que havia conquistado o título. Agora Alonso não pode estar entre os oito primeiros, o que eleva a possibilidade de Vettel ser campeão na Índia, dia 27.

Não são poucos os que comparam Vettel a Ayrton Senna. Independentemente de qualquer ponto em comum entre eles, se o piloto da Red Bull for campeão de novo em Suzuka terá sido a segunda ocasião diante dos japoneses. Senna celebrou seus três títulos em Suzuka, em 1988, 1990 e 1991. Há, contudo, uma diferença capital entre Vettel e Senna para os japoneses: o alemão é um ídolo e Senna, um herói. Seu mito está bastante vivo ainda, apesar dos quase 20 anos da sua perda. É possível ver nas arquibancadas do circuito vários bonés azuis ou camiseta com o personagem Senninha. ?É sempre uma honra ser associado a Senna. Eu era pequeno naquela época. Cresci no período das conquistas de Michael (Schumacher), mas obviamente assisti a muitas corridas de Senna e, claro, é um dos maiores da história?, disse Vettel.

Em 2011, o carro da Red Bull impunha vantagens ainda mais expressivas aos concorrentes do que o modelo RB9-Renault deste ano, como provam suas 11 vitórias e 15 poles. Neste ano, foram seis poles (sem contar a classificação da última madrugada) e oito vitórias. Curiosamente, em 2011 Vettel ficou apenas em terceiro no Japão. Por isso, sentiu-se incomodado na quinta-feira ao falar da chance de ser campeão amanhã. ?Temos ainda 53 voltas e pode acontecer tudo. Não é hora de pensar nisso.?

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