A atual situação de Ronaldinho Gaúcho é um dos temas mais frequentes quando se trata de Fluminense. A ausência do camisa 10 nas últimas três partidas - também já confirmada neste domingo, contra o Sport - suscitou dúvidas sobre o real estado do meia. No clube, a ideia é não mais deixá-lo atuar sem estar 100% fisicamente. Desde que foi contratado, no dia 11 de julho, há três meses, disputou seis partidas - cinco pelo Campeonato Brasileiro e uma pela Copa do Brasil - e foi poupado em cinco.
Sem gols ou assistências, o rendimento em campo deixa a desejar. O técnico Enderson Moreira credita a fase ruim à falta de uma pré-temporada adequada ao craque. Irmão e agente de Ronaldinho, Roberto Assis disse que a cobrança sobre o camisa 10 é maior do que sobre qualquer atleta que ele já tenha visto.
“A cobrança no Ronaldo é sempre maior do que em qualquer outro atleta. Nunca vi alguém ser cobrado tanto quanto ele. Ninguém faz a avaliação de A a Z. Ele foi como dava para ir. Ninguém fala isso. Ele está dando o melhor que pode. Chega a ser desumano, tem 35 anos, e a cobrança é de quando ele tinha 20. Tudo tem o seu tempo. Minha avaliação é simples: o Ronaldo chegou em momento no qual o clube que tinha muitos jogadores machucados. Ele se sacrificou mesmo não estando nada em forma. Eram mais de 60 dias parados. Ele fez três treinamentos e foi ao jogo. Em um plano normal, não aconteceria a nenhum atleta. Ele ajudou a equipe, em um contingente curto”, opinou Assis.