Palmeiras e Abel Ferreira chegaram a um acordo com o Al-Sadd, do Catar, e encerraram o processo que tramitava na Fifa contra o treinador. O clube catariano acusava o técnico de descumprir um pré-contrato, mas as partes decidiram não seguir com a disputa judicial.
O acerto, revelado pelo UOL, envolve a manutenção da divisão igualitária dos direitos econômicos do atacante Giovani, com 50% para cada clube. Nenhum valor será pago por Verdão ou treinador.
O caso na Fifa
O Al-Sadd havia acionado a "Player's Status Chamber" da Fifa pedindo cinco milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões) de multa por um pré-contrato que, segundo o clube, Abel não teria cumprido no início de 2023.
A defesa do técnico, por sua vez, argumentava que o documento era apenas uma carta de intenções e entrou com ação contra o Al-Sadd solicitando o mesmo valor.
Diante do impasse, a Fifa intermediou uma reunião para buscar uma solução.
A questão de Giovani
Paralelamente, Palmeiras e Al-Sadd discutiam um gatilho contratual que obrigaria o clube do Catar a comprar mais 25% dos direitos econômicos de Giovani por cerca de R$ 10 milhões, caso metas esportivas fossem atingidas.
Sem utilizar o jogador para evitar a cláusula, o Al-Sadd mantinha o impasse. O Palmeiras, então, propôs manter a divisão de 50% para cada lado, encerrando tanto a disputa sobre o atleta quanto o processo envolvendo Abel Ferreira.
Com o entendimento, o caso na corte da Fifa está oficialmente encerrado, sem que qualquer valor seja pago pelas partes.