Camisa 10 da seleção e maior esperança do Brasil, Kaká é o grande problema de Dunga para a Copa. E isso ficou mais claro nesta quinta-feira (3), na entrevista coletiva que o treinador e Jorginho, seu auxiliar, deram na África do Sul. Perguntado sobre o desempenho do meia, o treinador disse que é impossível comparar a fase atual de Kaká com a que vivia há um ano. - Ele já evoluiu.
No primeiro coletivo estava muito sem ritmo. No amistoso [contra o Zimbábue] já se movimentou mais. Não dá para fazer uma análise do Kaká de um ano atrás com o de agora. Kaká está sem jogar há quase um mês por causa de uma lesão na coxa. Nos últimos meses o meia conviveu com contusões (a principal delas uma pubalgia) e desfalcou o Real Madrid em diversas ocasiões.
No meio do ano passado, época em que Dunga mencionou, Kaká fez boa temporada com o Milan e foi vendido para o clube espanhol. Chegou como grande esperança, mas as lesões dificultaram sua vida. Em outro momento da entrevista, Dunga voltou a dizer que Kaká está longe do seu melhor.
- Ele estava ansioso no primeiro coletivo, fazia muito tempo que esta sem jogar. É normal que o Kaká, na cabeça dele, queira dar aquelas arrancadas, como se ele estivesse no melhor da forma. A gente tem que dosar. Julio César preocupa e deve ser poupado até o início da Copa Outras lesões Dunga também comentou sobre os outros dois atletas que apresentam problemas físicos, e tentou passar tranquilidade. Sobre Juan, afirmou que o jogador foi poupado por ter sentido dores musculares “normais” e que participará do treino nesta quinta-feira.
A recuperação de Julio César, que saiu do amistoso contra o Zimbábue com dores nas costas, será mais demorada. - O Julio vai fazer um trabalho mais específico. Mas é uma pancada, em dois ou três dias está resolvido.