2 a 0: Grêmio vence o Atlético-GO e respira

Com o Dragão, aconteceu o contrário. O time goiano segue com 17 pontos, na 18ª colocação

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Grêmio e Atlético-GO, os dois lutando para não se afogar na zona de rebaixamento, um se agarrando no pescoço do outro. E o Tricolor, que estreou seu terceiro uniforme, foi quem conseguiu sair nadando. O time gaúcho bateu o Dragão por 2 a 0 e deu ao adversário um presente de grego: a permanência na área da queda para a Série B. A equipe de Renato Gaúcho iniciou o returno ameaçado de voltar para o Z-4 e saiu de campo distanciado do pesadelo do rebaixamento.

Com o Dragão, aconteceu o contrário. O time goiano segue com 17 pontos, na 18ª colocação, e corre o risco de cair para penúltimo. O Grêmio, com 23, subiu para 14º, momentaneamente na zona de classificação para a Sul-Americana. Já são seis pontos de afastamento para o Atlético-MG, o primeiro rebaixado no momento.

Os gols do Grêmio foram marcados por Douglas, no início do primeiro tempo, e Borges, perto do fim da partida. Mas a atuação tricolor não foi boa. Na próxima rodada, os gaúchos visitam o Corinthians. O jogo é sábado, em São Paulo. O Atlético-GO, no mesmo dia, recebe o líder Fluminense.

Douglas gasta a bola no primeiro tempo

É como se o Grêmio tivesse em Douglas uma via única para o ataque. O meia tricolor gastou a bola no primeiro tempo do jogo contra o Atlético-GO. Criou jogadas, chegou forte na área, deu dribles de encabular os adversários. Tudo passou por ele nos 45 minutos iniciais. E ele ainda fez o gol azul.

Gol nada. Golaço. Eram seis minutos. O Grêmio dava sinais de perigo com uma falta na beirada da área. Douglas rolou para Souza, que deixou a bola paradinha para novo chute do camisa 10. A bola viajou com destino certo, sem escalas, até entrar no ângulo esquerdo do goleiro Márcio. O Tricolor pulava na frente.

O gol poderia ter nascido ainda antes. Com time muito ofensivo (Roberson, um meia-atacante, foi o substituto do lesionado Fábio Rochemback, um volante), o Grêmio criou a primeira chance logo com dois minutos. Fábio Santos cruzou da esquerda, e Douglas, feito centroavante, apareceu na cara do gol, mas concluiu para fora.

Mais uma chance, mais Douglas. O camisa 10 fez boa jogada pelo meio e acionou Borges, que emendou para o gol. Márcio defendeu. O Dragão, prejudicado por muitos desfalques (especialmente o do meia Elias), teve uma rara chance aos 21 minutos. Pedro Paulo fez fila e mandou o chute. Victor salvou.

O Grêmio poderia ter eliminado todas as esperanças do Dragão já na largada do segundo tempo. Agenor e Gilson pularam na mesma bola, e o primeiro conseguiu tocar nela, mas com a mão. Pênalti. Souza e Jonas foram pegar a bola para fazer a cobrança. O meia deixou que o atacante batesse. E ele errou. Márcio caiu bem no canto direito e abafou o chute de Jonas.

E aí o Grêmio parou. Fora um ou outro lance de Douglas, não criou mais nada. O Atlético-GO cresceu, passou a rondar a área tricolor, fez a bola girar de um lado para o outro no campo de ataque. Só não ameaçou mais porque não conseguiu se infiltrar nas proximidades do gol de Victor. Incomodou só de longe. Robston, aos 25, mandou uma pancada no canto. Victor voou e espalmou para escanteio.

Renato mexeu no time. Colocou Maylson e Leandro, tirou Douglas e Roberson. A entrada deles quase coincidiu com o segundo gol. Gabriel, em chute desviado na zaga, viu a bola encobrir o goleiro e morrer em cima da rede. Souza, em cobrança de falta, também ameaçou.

O Olímpico viveu minutos de tensão. E depois rumou para o alívio. Aos 40 minutos, Jonas desviou de cabeça e Borges partiu em arrancada para tocar na saída do goleiro Márcio e matar o jogo. Presente de grego para o Dragão: o Grêmio deixou a zona de rebaixamento no colo do adversário.

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