1ª transexual da Superliga fecha o ano com maior média de pontos

A Superliga feminina tem uma pausa e só volta no início de 2018

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Em três jogos, Tiffany, do Bauru, já deu mostras que tem tudo para ser um dos maiores destaques da Superliga feminina de vôlei. Primeira transexual a disputar a competição, a atleta anotou 70 pontos em apenas três partidas disputadas, e tem a maior média do torneio, com 23,3 por jogo. Tandara, do Osasco, que é a maior pontuadora pelo total, tem média de 19 por partida, já que esteve em quadra em 12 rodadas.

A jogadora do Bauru fez sua primeira partida contra o São Caetano e anotou 15 pontos. Depois, fez 25 contra o Pinheiros e, na última partida do ano, fez 30 no duelo contra o Flumiense.

A Superliga feminina tem uma pausa e só volta no início do ano que vem. O Bauru está com 17 pontos e em oitavo lugar, dentro da zona de classificação dos playoffs.

É sempre importante constatar que a jogadora do time do interior paulista está seguindo a determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que libera a participação de jogadoras trans entre as mulheres caso o nível de testosterona – hormônio masculino no corpo humano –, esteja abaixo dos 10 nanogramas (ng). O de Tiffany é de 0,2 ng.

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