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Você tem essa moeda de 50 centavos? Ela pode valer R$ 1.000 e a maioria das pessoas joga fora!

um verdadeiro “tesouro” entre os apaixonados por numismática, que é o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob os pontos de vista histórico, artístico e econômico

Moeda comum de 50 centavos e defeito curioso: o número “5” estampado no lugar do “50” | Reprodução/Reprodução

Um simples erro de produção transformou uma moeda comum de 50 centavos em um item raro e muito cobiçado por colecionadores. Conhecida como “mula”, a moeda apresenta um defeito curioso: o número “5” estampado no lugar do “50”, o que fez seu valor disparar para mais de R$ 1 mil no mercado de colecionismo.

O engano foi rapidamente identificado pelos órgãos monetários, que recolheram a maioria das unidades para os cofres públicos. Mesmo assim, alguns milhares acabaram em circulação, tornando-se um verdadeiro “tesouro” entre os apaixonados por numismática, que é o estudo de cédulas, moedas e medalhas sob os pontos de vista histórico, artístico e econômico.

Nos últimos anos, no entanto, a moeda passou a ser alvo de falsificações em diferentes regiões do país. Esses exemplares falsos são produzidos exclusivamente para enganar colecionadores e dificultam a comercialização legítima das peças autênticas.

O interesse por moedas raras no Brasil cresceu significativamente após o lançamento das moedas comemorativas das Olimpíadas Rio 2016, o que impulsionou tanto o mercado quanto o número de novos colecionadores.

Como identificar uma moeda rara

Em entrevista ao portal Terra, o diretor de comunicação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB), Oswaldo Rodrigues, explicou que o valor de uma moeda depende de diversos fatores, como conservação, raridade e demanda entre colecionadores.

“A Sociedade Numismática Brasileira recebe diariamente dezenas de oferecimentos de moedas para serem vendidas. Mas, por questões estatutárias e legais, a SNB não compra, não vende e nem avalia peças numismáticas. Os comerciantes são os responsáveis por adquirir moedas e cédulas de interesse e repassá-las aos colecionadores”, esclareceu.

Classificação de conservação

  • FC (Flor de Cunho): Moeda sem sinais de desgaste, em estado praticamente novo.
  • S (Soberba): Mantém cerca de 90% dos detalhes originais da cunhagem.
  • MBC (Muito Bem Conservada): Possui aproximadamente 70% dos detalhes originais, apresentando desgaste uniforme.
  • R (Regular)  – Deve apresentar um mínimo de 25% dos detalhes da cunhagem original, com distribuição irregular dos sinais de manuseio sobre a moeda e sua orla.
  • UTG (Um Tanto Gasta) – Apresenta somente a silhueta da figura principal, e as letras da periferia. Não são colecionáveis, a não ser em casos de moedas extremamente raras.

Essas categorias ajudam a determinar o valor de mercado das moedas e são essenciais para quem deseja iniciar uma coleção ou avaliar possíveis raridades.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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