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Por que uma música pode causar arrepios? O motivo vai te surpreender!

Você já ficou com os pelos arrepiados ao ouvir aquela vinheta épica ou um trecho emocionante em uma música?

Por que uma música pode causar arrepios? | Reprodução

Você já ficou com os pelos arrepiados ao ouvir aquela vinheta épica ou um trecho emocionante em uma música? Esse fenômeno tem nome: frisson, também conhecido como “calafrio estético”. É uma resposta fisiológica breve, como arrepios, olhos marejados ou até coração acelerado, provocada por estímulos musicais, visuais ou emocionais — e está profundamente enraizada no nosso cérebro.

A ciência explica que isso envolve uma combinação entre o sistema auditivo e o circuito de recompensa cerebral. Quando alguém experimenta frisson, os centros associados ao prazer — como núcleo accumbens, estriado ventral e orbitofrontal — são ativados por ondas de dopamina  . Curiosamente, o cérebro já libera esse neurotransmissor antes do ápice musical, num processo de antecipação que aumenta a intensidade emocional assim que a música atinge seu clímax.

Outra parte desta história é a estrutura musical. Elementos como mudança inesperada de tom, um solo arrebatador ou uma progressão harmônica surpreendente quebram o padrão esperado pelo ouvinte, gerando tensão e, consequentemente, um impacto emocional maior. Ou seja, quanto mais nossos cérebros são “enganados” pelos pequenos truques musicais, maior a sensação de prazer e os tais calafrios.

E o fenômeno ainda varia de pessoa para pessoa. Estudos mostram que quem sente frisson tende a ter conexões mais fortes entre o córtex auditivo, o sistema emocional e o córtex pré-frontal  . Além disso, traços da personalidade como “abertura à experiência” e um histórico de memórias ligadas à música também fortalecem essa sensibilidade. Em resumo, os calafrios que surgem com uma música emocionante são resultados de um mix entre nosso corpo reagindo quimicamente, expectativas quebradas na melodia e uma conexão íntima entre som, emoção e memória.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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