Uma forte tempestade geomagnética de grau 4 atinge a Terra nesta quinta-feira, segundo atualização da NOAA. O fenômeno ocorre após uma ejeção de massa coronal — uma gigantesca nuvem de plasma expelida pelo Sol — colidir com o campo magnético do planeta, comprimindo sua magnetosfera e provocando um “furacão solar”. O evento é um dos mais intensos dos últimos anos e pode causar impactos tecnológicos e fenômenos visuais impressionantes.
Auroras e riscos tecnológicos
Com a pressão do plasma solar, cientistas alertam que a aurora boreal pode ser vista em locais onde o fenômeno raramente ocorre, devido à forte interferência no escudo magnético terrestre. Ao mesmo tempo, há risco de interrupções em redes elétricas, satélites, GPS e comunicações de rádio, já que a tempestade interfere diretamente no fluxo de partículas e campos magnéticos da atmosfera.
Os modelos que monitoram o evento “estão piscando em vermelho vivo”, indicando uma compressão inédita da magnetosfera em muitos anos. Pesquisadores descrevem o fenômeno como um “furacão solar”, capaz de impactar tanto o espaço quanto sistemas terrestres.
Mesmo com o potencial de perturbações, o evento também oferece um espetáculo natural raro. Especialistas recomendam observar o céu durante a noite, quando será possível presenciar as auroras causadas pela tempestade — um lembrete da força e beleza do Sol, que continua a reger o equilíbrio do nosso sistema cósmico.
Com informações do Space Today