Larissa Manoela negou, nesta terça-feira (18), que esteja processando seus pais Silvana Taques e Gilberto Elias. A equipe da atriz divulgou uma nota revelando que a ação, na verdade, é contra a antiga gravadora com a qual ela teve vínculo, a Deck Produções Artísticas.
"A informação noticiada hoje pela coluna do Ancelmo Gois (Jornal O Globo) de que Larissa Manoela está processando os pais NÃO PROCEDE. Esse título traz uma inverdade e a equipe da artista já entrou em contato com a coluna. Há uma grave informação que não é verdadeira. A ação foi movida exclusivamente contra a gravadora. E isso é claramente evidenciado nos autos. Pedimos gentilmente aos veículos de imprensa para que não compartilhem uma informação que não é verdadeira'', diz o texto.
ENTENDA O CASO
Segundo o colunista Ancelmo Góes, do jornal O Globo, os advogados de Larissa entraram com um recurso de apelação na 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca para pedir que seja reconhecido o direito da artista a receber indenização por danos morais da gravadora.
Em abril deste ano, a ex-SBT já havia conseguido na Justiça o fim do contrato de exclusividade — de caráter vitalício — firmado pela empresa em 2012. Na época, ela tinha apenas 11 anos.
Agora, os advogados buscam o reconhecimento de que a relação contratual também causou danos de ordem moral.
Segundo a defesa, o contrato continha cláusulas consideradas “ilegítimas e abusivas”, sem permitir a possibilidade de rescisão unilateral, o que teria colocado Larissa em uma posição de “vulnerabilidade e dependência”.
A petição argumenta que o acordo concedia aos pais poder total para decidir sobre a continuidade do vínculo, enquanto a artista não tinha o mesmo direito de encerrar a relação.
A equipe jurídica diz ainda que Larissa ficou presa a um modelo considerado abusivo por anos, sem acesso a plataformas como YouTube e Spotify, Ela também estaria impossibilitada de aceitar convites de gravadoras e de firmar novas parcerias comerciais.
Por outro lado, seus pais teriam continuado a se beneficiar de sua imagem e atuação profissional. O recurso agora será analisado pelo Tribunal de Justiça do Rio.