Quando você é criança, a sua mãe ou avó sempre pede para ter cuidado ao mastigar chiclete, pois ele pode ficar grudado "nas suas tripas". Essa história é mito.
Ao engolir o chiclete, ele não vai ser aniquilado de primeira, mas isso não significa que o chiclete vá ficar no seu intestino eternamente. Para entender melhor, veja o caminho percorrido do chiclete da boca ao vaso sanitário.
1-Nosso dentes e línguas são responsáveis por reduzir os alimentos a pedaços pequenininhos. Isso não acontece com o chiclete, por causa da sua composição. Ele é feito com borracha butílica (usada também em pneus ou bolas de basquete), que dá a consistência ideal ao doce. Quando engolimos o chiclete, ele permanece intacto no estômago.
2-Ao mastigar, as enzimas da saliva começam a preparar os nutrientes a serem absorvidos pelo corpo. Após o processo, os músculos fazem com que a massa vá para a garganta até o estômago. Com isso, outras enzimas e o suco gástrico entram em ação para transformar o que você comeu em algo bom para seu corpo. O docinho do chiclete já foi quebrada ainda pelas enzimas bucais, porem a borracha passou sem ser afetada pelas enzimas.
3-Por fim, os ácidos do estômago vão tentar retirar o máximo de proveito daquilo que você comeu, no caso, o chiclete. Até este momento, o chiclete ainda mantém boa parte de suas características. Porém não se preocupe, o que sobrou da goma de mascar irá se juntar ao resto que não foi aproveitado pelo corpo e será descartado na privada.