Tenho como meta pessoal viajar leve. Depois de alguns anos na estrada, estabeleci 15 quilos como o peso ideal para a mala, mesmo para viagens longas. Nessa empreitada entre Austrália e as Ilhas Fiji, acabei derrapando em velhos vícios e arrastei uma mala de quase 20 quilos.
Por isso, resolvi analisar o buraco negro da mochila (aquele fundão onde as coisas inúteis “decantam”) para listar aquilo que carreguei, mas não usei. Vou imprimir este post e grudar no fundo da mala. Quem sabe lendo isso antes da próxima viagem, eu evite cometer os mesmos erros? Eis aqui algumas regrinhas pessoais pré-estabelecidas, que aproveito para compartilhar com vocês:
1. Roupa preta no verão dos trópicos é roubada. Durante dia, você morre de calor e atrai as moscas. À noite, vira imã para os pernilongos (é cientificamente provado: insetos são atraídos por cores escuras).
2. Não adianta achar que você vai usar aquele vestido do qual não gosta muito só porque ele está na sua mala. Se uma coisa encalha no armário, encalha na mala também.
3. Roupa fácil de amassar (e difícil de desamassar) é atraso de vida.
4. Roupa branca + protetor solar = roupa amarela nojenta e difícil de desencardir.
5. Uma sandália (ou um sapato) que não seja 100% confortável não serve para uma viagem.
6. Para uma mala de verão, um chinelo, uma sandália e um tênis é tudo o que você precisa em termos de calçado (e olhe lá!). Escolha cores neutras e se vire com elas.
7. Colares que embaraçam NÃO devem embarcar.
8. Tecidos frágeis (que desfiam e precisam ser lavados à mão) estão fadados à desgraça.
9. Aquela calça jeans que vai deixar de fechar se você engordar um grama não é a melhor companhia de viagem.