Na cidade de Kalisz, localizada na Polônia, pesquisadores encontraram um valioso tesouro medieval, que remonta ao século 12. Moedas, anéis e outras joias foram descobertas na pequena vila de Słuszków, os arqueólogos acreditam que os artefatos pertenceram a uma importante princesa da Idade Média. A informação foi divulgada pelo jornal do Reino Unido, The First News.
Após ouvirem lendas que a vila polonesa escondia um tesouro antigo, especialistas liderados por Adam Kędzierski, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Academia Polonesa de Ciências, escavaram a região até que desenterraram um pote misterioso. Quando abriram tiveram uma grande surpresa: lá havia 6.500 moedas de prata, dois anéis de ouro, duas alianças de casamento, lingotes de prata e pedaços de chumbo.
Ao voltar ao passado para entender quem era o dono daqueles estimados objetos, um nome soou mais forte. Os pesquisadores acreditam que os itens eram de uma princesa da Rutênia, cunhada do rei Boleslau III da Polónia.
“Foi encontrado um pote cheio até a borda com denários. Esta é uma descoberta extremamente valiosa para arqueólogos, historiadores e trabalhadores de museus”, afirmou Kędzierski. O estudiosos ainda acrescentou que “é um dos tesouros mais intrigantes da Polônia. O tesouro encontrado no campo em Słuszków perto de Kalisz vem da virada do século 11 e 12”.
Ao analisar uma inscrição de um dos anéis, que dizia: “Senhor, ajuda a tua serva Maria”, a equipe supôs que o nome da princesa medieval, então, devia ser Maria. “Nós sabemos que naquela época a esposa de Boleslau III, era uma princesa russa chamada Zbysława. De acordo com a literatura, ela deveria ter uma irmã Maria, que era casada com Piotr Włostowic”, teorizou o arqueólogo e chefe da expedição.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.