Marina Chapman alega ter sido criada por macacos desde os quatro anos de idade.Ela afirma ter sido sequestrada por dois homens que, sem razão aparente, a deixaram sozinha numa floresta da Colômbia, onde morava. Informações do R7.
Sem se lembrar de como era sua vida antes de ter sido sequestrada, ela acredita ter nascido entre algum momento da década de 1950.Aos poucos, aproximou-se de macacos — aparentemente macacos-pregos — e passou a observá-los e a ser observada. Alimentava-se daquilo que via os macacos comendo (frutas e algumas formigas).
Entrosada com os macacos, dando-se bem com eles, começou a esquecer como era a convivência com os humanos. “Acho que nem pensava mais em linguagem humana. Minha vida havia se transformado em sons e emoções”.Em um episódio contado por ela, comeu uma espécie de “tamarindo” e começou a passar mal. Havia se envenenado.Um macaco mais velho a observou, aproximou-se e começou a empurrá-la em direção a um riacho.
A criança, embora assustada, percebeu que a “expressão do macaco”, que passou a chamar de Vovô, era calma.
O macaco começou a pressionar sua cabeça e forçou-a a beber muita água. A menina achou que queria afogá-la, mas aos poucos, ela começou a vomitar tudo o que havia comido, o que salvou sua vida.Como não sabia o seu próprio nome, optou por se chamar Marina.A Menina Sem Nome — A Incrível História Real de uma Criança criada por Macacos é o típico livro que pode ser facilmente transformado em filme.Esta é Marina aos 17 anos, já adotada por uma família colombiana, quando disse ter descoberto o que era felicidade e amor. Depois, mudou-se para a Europa.
Vivendo na Inglaterra, passou a ter uma vida considerada "normal". Se apaixonou por um inglês chamado John, com quem se casou.E teve duas filhas.
A veracidade de sua história é contestável, mas em uma entrevista feita ao The Guardian em 2013, Marina revelou seu desejo de voltar à Colômbia para rastrear sua família.Ela gostaria de revisitar seu passado, para ter consciência do que aconteceu exatamente. Um sonho, segundo ela, é reencontrar os macacos com quem viveu para saber se é possível eles ainda se lembrarem de sua existência.