Surto de vírus está acontecendo devido à perigoso ritual religioso

Ritual religioso envolve infligir feridas em si mesmo, usando bastões e chicotas como expressão da fé em algumas comunidades xiitas islâmicas e católicas.

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Quando um tipo de vírus ainda pouco conhecido foi relatado em um grupo de 10 pessoas, que moram em Londres, os médicos ficaram intrigados pela característica única daquelas pessoas em especial. Nenhum deles era usuários de droga, nunca haviam recebido uma transfusão de sangue e não apresentavam nenhum outro fator de risco identificáveis para um vírus, que até então poderia ser transmitido somente pelo sangue.

O caso chamou a atenção da equipe médica, até que um dos médicos que atendeu um deles, reparou em cicatrizes incomuns nas costas do paciente. A partir disso, ele questionou o homem a respeito da cicatriz. E isso foi o que o levou a identificar um fato em comum em todos os homens infectados pelo vírus. Todos eles eram muçulmanos e tinham participado de um ritual religioso que compartilhava as lâminas de sangue.

Os cientistas do Imperial College London e os médicos do St. Mary"s Hospital, em Londres, reportaram a disseminação do vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) por autoflagelação.

Eles acreditam que os homens tenham adquirido o vírus transmitido através do sangue separadamente, por meio de um ritual religioso que envolve infligir feridas em si mesmo, usando bastões e chicotas como expressão da fé em algumas comunidades xiitas islâmicas e católicas.

Reprodução

Um dos homens infectados informou que as lâminas estavam imersas em um recipiente com uma solução antisséptica junto a outras lâminas usadas por outros homens. Mesmo que essas substâncias antissépticas pudessem esterilizar a ferramenta, não é 100% eficaz em todos os cacos. Nesse em particular, o vírus sobreviveu e foi passado para os outros participantes do ritual quando usaram o equipamento para abrir as feridas.

"É provável que o compartilhamento de lâminas contaminadas com sangue, a reutilização de equipamentos pessoais após limpeza inadequada com desinfetante compartilhado, contato de sangue infectado com feridas abertas ou contato com equipamento médico infectado resultaram na transmissão do HTLV-1", explicaram os autores do estudo.

A transmissão

Os cientistas do Imperial College London e os médicos do St. Mary"s Hospital, em Londres, reportaram a disseminação do vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) por autoflagelação.

Eles acreditam que os homens tenham adquirido o vírus transmitido através do sangue separadamente, por meio de um ritual religioso que envolve infligir feridas em si mesmo, usando bastões e chicotas como expressão da fé em algumas comunidades xiitas islâmicas e católicas.

Reprodução

Um dos homens infectados informou que as lâminas estavam imersas em um recipiente com uma solução antisséptica junto a outras lâminas usadas por outros homens. Mesmo que essas substâncias antissépticas pudessem esterilizar a ferramenta, não é 100% eficaz em todos os cacos. Nesse em particular, o vírus sobreviveu e foi passado para os outros participantes do ritual quando usaram o equipamento para abrir as feridas.

"É provável que o compartilhamento de lâminas contaminadas com sangue, a reutilização de equipamentos pessoais após limpeza inadequada com desinfetante compartilhado, contato de sangue infectado com feridas abertas ou contato com equipamento médico infectado resultaram na transmissão do HTLV-1", explicaram os autores do estudo.

A transmissão

Os cientistas do Imperial College London e os médicos do St. Mary"s Hospital, em Londres, reportaram a disseminação do vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) por autoflagelação.

Eles acreditam que os homens tenham adquirido o vírus transmitido através do sangue separadamente, por meio de um ritual religioso que envolve infligir feridas em si mesmo, usando bastões e chicotas como expressão da fé em algumas comunidades xiitas islâmicas e católicas.

Reprodução

Um dos homens infectados informou que as lâminas estavam imersas em um recipiente com uma solução antisséptica junto a outras lâminas usadas por outros homens. Mesmo que essas substâncias antissépticas pudessem esterilizar a ferramenta, não é 100% eficaz em todos os cacos. Nesse em particular, o vírus sobreviveu e foi passado para os outros participantes do ritual quando usaram o equipamento para abrir as feridas.

"É provável que o compartilhamento de lâminas contaminadas com sangue, a reutilização de equipamentos pessoais após limpeza inadequada com desinfetante compartilhado, contato de sangue infectado com feridas abertas ou contato com equipamento médico infectado resultaram na transmissão do HTLV-1", explicaram os autores do estudo.

A transmissão

O vírus HTLV-1 é na verdade um parente distante do HIV. A grande maioria das pessoas que possuem o vírus HTLV-1 nunca apresentam nenhum sintoma, no entanto, estima-se que de 2 a 5% das pessoas infectadas desenvolverão um câncer de células T, um tipo de glóbulo branco. E menos de 2% das pessoas com o vírus desenvolverão HAM/TPS, uma doença crônica do sistema nervoso. No caso desse câncer, ainda não existe uma cura conhecida.

Até então, as causas mais comuns para transmissão de vírus do gênero são através de amamentação, compartilhamento de agulhas e relação sexual. Os médicos responsáveis pelo estudo argumentam que a autoflagelação deve ser adicionada à lista de maneiras de disseminar uma infecção sanguínea viral.

Em um dos pacientes, eles observaram ainda que o homem contraiu hepatite C, um vírus transmitido pelo sangue, que eventualmente pode trazer danos fatais ao fígado.

Mesmo que seja um ritual bastante comum em algumas partes do mundo, esse ritual religioso nunca foi oficialmente classificado como um fator de risco à saúde, até agora.

"Nossa mensagem não é 'não faça isso'. Nossa mensagem é: "Se você fizer isso, não compartilhe equipamentos", disse Divya Dhasmana, médico do Hospital St. Mary, ao Associated Press .

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