Surgem possíveis novas pistas sobre a lendária arca da aliança

A relíquia seria um baú de madeira para guardar objetos divinos.

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A Arca da Aliança — além de ser um dos elementos centrais de um dos filmes de “Indiana Jones” — consiste em um dos artefatos que, juntamente com o Santo Graal, estão entre os mais lendários do mundo da arqueologia. Segundo as Sagradas Escrituras, a relíquia seria um baú de madeira foleado a ouro usado para guardar uma variedade de objetos divinos, incluindo as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos, conjunto de leis que teriam sido transmitidas diretamente de Deus a Moisés.

Circulam rumores de que a Arca da Aliança estaria guardada na Igreja Santa Maria de Sião, na Etiópia, um local constantemente vigiado por guardiões e onde ninguém está autorizado a entrar. Pois uma equipe de investigadores anunciou ter encontrado pistas sobre o possível paradeiro da relíquia — e existe uma possibilidade de que o papo relacionado com o templo etíope não seja só boato.

Será?

De acordo com os cientistas — de um instituto do Colorado, nos EUA, chamado Bible Archaeology, Search & Exploration (BASE), dedicado a encontrar evidências arqueológicas para validar informações presentes na Bíblia —, o time encontrou indícios de que a arca teria permanecido guardada no Monte do Templo, em Jerusalém, até o começo do século 8 a.C.

Depois, durante o reinado de Manassés de Judá, a relíquia teria sido transportada pelo Nilo até a ilha Elefantina, no Egito, onde, segundo os investigadores, existem as ruínas de um antigo templo construído em 6540 a.C. e cujas dimensões coincidiriam com as do Templo de Salomão, em Jerusalém. Por se tratar de um local grandioso, os pesquisadores acreditam que essa estrutura foi construída para abrigar a Arca da Aliança — então, em 410 a.C., quando esse edifício foi destruído, a relíquia teve que ser levada a outro lugar: à Etiópia.

Após sair do Egito, a relíquia teria feito uma parada em Tana Qirqos, uma ilha sagrada e ocupada exclusivamente por monges da Igreja Ortodoxa Etíope situada no Lago Tana, o maior da Etiópia. Por fim, o artefato teria sido levado a Aksum, no norte do país, onde a Igreja Santa Maria de Sião foi construída.

Relatos

O BASE disse ter ido até a Etiópia e conversado com o guardião da arca — um sujeito que disse ser o único com permissão para pôr os olhos na relíquia. Esse cara teria contado ainda que tanto ele como os habitantes da região estavam prontos para impedir que qualquer pessoa se aproximasse do objeto e que eles estariam dispostos a proteger o tesouro com as próprias vidas.

Os investigadores também teriam falado com um monge — de 105 anos — que teria tido a oportunidade de ver a arca uma vez, durante o período de transição entre a morte de um guardião e a nomeação de um novo, e esse senhor descreveu a relíquia como sendo uma caixa de ouro coberta com uma tampa contendo duas asas de anjo. O que o idoso diz ter visto coincide com os relatos bíblicos da Arca da Aliança, mas será que se trata da arca mesmo?

Obviamente, é impossível dizer! Isso porque, além de os pesquisadores não terem recebido permissão para ver a relíquia — e nem terão, já que é terminantemente proibido entrar no santuário —, mesmo que tivessem, seria difícil provar com absoluta certeza que o baú seja o lendário objeto sagrado. Pode ser que se trate de uma réplica, o que a tornaria uma peça supervaliosa e incrivelmente rara.

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