1 – Margaret Dickson
Maggie Dickson foi uma jovem escocesa que, no século 18, se envolveu com um dos filhos de seu patrão e acabou engravidando. Para não perder o emprego, a moça escondeu a gravidez e teve o bebê sozinha. Segundo Maggie, a criança infelizmente nasceu morta, mas, para o seu azar, ela foi pega após uma tentativa de se livrar do corpo e condenada à morte.
A escocesa foi enforcada e, seguindo o costume da época, permaneceu pendurada pelo pescoço por 30 minutos. Depois da execução, seu “cadáver” chegou a ser colocado em um caixão e levado ao cemitério. No entanto, no caminho, Maggie voltou a si milagrosamente e começou a se debater no interior do ataúde — o que levou as autoridades a concluir que a mulher havia recebido o perdão divino e a suspender qualquer acusação contra ela.
2 – John Henry George Lee
No final do século 19, a britânica Emma Keyse, após receber um golpe de machado e ter a garganta cortada, teve sua casa incendiada para garantir que ela estaria bem morta quando tudo queimasse até o chão. O autor do crime? Um dos funcionários de Emma, um homem chamado John Henry George Lee — que foi preso e condenado à forca pelo assassinato.
Pois, no dia da execução, enquanto Lee esperava com a corda no pescoço, o alçapão simplesmente não funcionou em nenhuma das três tentativas de enforcá-lo! Então, em meio à confusão que se formou por conta da sentença frustrada, as autoridades desistiram da forca e resolveram alterar a pena para que Lee passasse o resto da vida na prisão. Curiosamente, o criminoso sortudo teve o caso revisto e foi solto depois de 23 anos atrás das grades.
3 – Joseph Samuel
Se você achou o caso de John Lee inacreditável, espere para conhecer o de Joseph Samuel! Depois de ser pego por roubo, o inglês Samuel foi condenado ao exílio na Austrália — e quando chegou lá, ele se juntou a uma gangue e continuou com sua vida de crime. Então, em um dos assaltos, um policial acabou sendo morto, e o inglês foi preso e condenado à forca.
Curiosamente, na primeira tentativa, a corda que prendia Samuel pelo pescoço se rompeu, e ele acabou se safando. Na segunda, a corda se soltou, e o criminoso conseguiu se apoiar com os próprios pés no chão. Não contente, o carrasco tentou uma terceira vez, e a corda se rompeu novamente! A essa altura, as autoridades, convencidas de que Deus devia estar intervindo pelo inglês, decidiram suspender a execução e condená-lo à prisão perpétua.
4 – William Duell
William Duell foi um garoto britânico de 16 anos que, em 1740, foi condenado à forca por violentar e matar uma moça chamada Sarah Griffin. O rapaz foi enforcado com outros quatro criminosos e seu corpo — aparentemente — sem vida ficou pendurado por 20 minutos antes de a corda ser cortada.
Duell foi levado à escola de medicina para que seu corpo fosse dissecado pelos estudantes, mas, antes que eles pudessem começar, um dos presentes percebeu que o rapaz estava respirando. Algumas horas mais tarde, Duell se recuperou completamente e chegou a ser enviado de volta para a prisão, e a notícia gerou bastante comoção. Por conta disso, as autoridades decidiram não o enforcar uma segunda vez e o exilaram por toda a vida.
5 – Zoleykhah Kadkhoda
Como você deve saber, em alguns países, as mulheres acusadas de adultério podem ser condenadas a morrer por apedrejamento. Pois, em 1997, a iraniana Zoleykhah Kadkhoda — então com 20 anos de idade — foi sentenciada a essa horrível morte. Ela foi enterrada até a cintura e, no meio de seu suplício, a comunidade se reuniu e começou a protestar contra a punição. No entanto, quando o apedrejamento foi suspenso, já era tarde demais. Ou não...
Depois que o castigo foi interrompido, o corpo de Zoleykhah foi levado ao necrotério e, lá, a equipe médica descobriu que a iraniana ainda estava respirando. Ela foi levada ao hospital e conseguiu se recuperar de seus ferimentos. Além disso, Zoleykhah recebeu anistia, e as acusações contra ela foram suspensas.
6 – Willie Francis
Em 1945, Francis tinha apenas 16 anos de idade quando foi condenado à morte pelo assassinato de um homem. O rapaz chegou a alegar inocência no tribunal, mesmo depois de ter confessado o crime aos policiais e inclusive ter mostrado o local onde ele havia jogado o coldre da arma usada na ocasião, mas foi sentenciado a morrer na cadeira elétrica.
Quando a execução foi iniciada, Francis, então com 17 anos, gritou tanto de dor que o processo teve de ser suspenso. Uma investigação revelou que o oficial responsável por preparar a cadeira estava bêbado na ocasião e acabou falhando em deixar o dispositivo em ordem. A segunda execução foi reagendada em 1947 e, dessa vez, Francis não teve tanta sorte.