O apresentador Silvio Santos, que faleceu neste sábado (17), aos 93 anos, foi casado com a sua primeira esposa Maria Aparecida Vieira, mais conhecida como Cidinha, entre os anos de 1962 e 1977. Ela que era telefonista, faleceu de câncer de estômago aos 39 anos de idade e teve duas filhas com o empresário, Cíntia, 61, e Silvia Abravanel, 53. O relacionamento dos dois começou em 1962, se manteve fora dos holofotes no início, já que Sílvio, que trabalhava na TV Paulista não queria que as mulheres da plateia perdessem a visão dele de “galã” que ele apresentava nos palcos dos programas.
No documentário “Silvio Santos – Vale mais do que dinheiro”- Que teve a sua primeira parte exibida no SBT, as filhas comentam sobre as recordações que guardaram da mãe. Quando ela morreu, a mais velha tinha 13 anos e a mais nova, 5. Maria Aparecida Vieira, a Cidinha, conheceu Silvio Santos na pensão da sua mãe, em São Paulo. Ele morou lá por alguns meses. Cintia, a primeira filha do casal, lembra dos momentos dela: Doença- “ajudando meu pai no sentido de armazenar o programa, que era ao vivo. Ela gravava com aquele gravador de rolo com a fita cassete o programa das 11 da manhã até às oito da noite para ele assistir durante a semana.”
Doença- Ela foi diagnosticada com câncer de estômago depois de exames de rotina feitos após ela sentir dores no estômago. “Eles foram jantar uma vez, ele e os casais amigos, e no dia seguinte, ela não estava sentindo bem do estômago. Ela foi fazer radiografia, chegou para mim e falou: ‘eu fiz radiografia e o rapaz olhou assim e falou: ‘Tomara que seja benigno'”, contou Júnia Rosa, ex-secretária do apresentador.
Tratamento- O empresário a enviou para Nova York, nos Estados Unidos, para fazer um tratamento durante seis meses, para onde as filhas foram depois de um tempo, para fazer companhia. Quando ela retornou, estava debilitada pela doença. “Lembro dele carregando ela no colo para sentar na mesa para comer. Ele cuidou da minha mãe de verdade”, relatou Cintia.
Partida- Aos 39 anos de idade, Cidinha faleceu vítima do câncer. “No dia em que ela morreu, eu lembro que a gente chegou, já estava no final do dia e meu pai estava acabado. Eu cheguei, cumprimentei todo mundo, dei um beijo nela, dei a volta e sentei no braço da cadeira. Peguei nele e na mão dela e ela morreu. Ela me esperou chegar”, disse a filha mais velha, que na época tinha 13 anos.