Saiba quais as regiões do Brasil estão combatendo melhor o Covid-19

O Google mostrou que está utilizando dados de localização, recolhidos de smartphones, para ajudar nessa onda do coronavírus no Brasil.

| Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
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O Google mostrou que está utilizando dados de localização, recolhidos de smartphones, para ajudar nessa onda do coronavírus no Brasil. Os dados são para ajudar autoridades de saúde a compreenderem como as pessoas estão se movimentando, durante a pandemia. Isso quer dizer que eles visam entender como elas se comportam em resposta aos pedidos de isolamento, distanciamento físico e homeoffice. Os relatórios foram apelidados de "Community Mobility Reports" e mostram as tendências de movimentação em diversas categorias. Isso inclui o varejo e recreação (abrangendo restaurantes, cafés, shoppings centers, parques temáticos, museus, bibliotecas, cinemas e etc). As informações são do Fatos Desconhecidos.

Diante da pandemia, estamos a todo o momento procurando saber o que está acontecendo no país. Quais as regiões mais seguras para as pessoas do grupo de risco, quais os lugares mais afetados pelo Covid-19, quais os governos estão combatendo melhor a doença e oferecendo mais segurança para a população geral. Nós também estamos preocupados com isso e, por esse motivo, decidimos buscar por essas informações. Como falamos antes, é possível saber quais são as regiões do Brasil que estão combatendo melhor o Covid-19. 

Para visualizar os relatórios de forma mais intensa, basta acessar esse link e escolher o país. Logo em seguida, o Google irá gerar um PDF com todos os dados coletados. As informações, até o momento, só estão disponíveis em inglês. Podemos ter uma grande quantidade de explicações a respeito dos dias 16 de fevereiro a 29 de março. Foi nesse período, onde o pico foi elevado em várias partes do mundo. Já no Brasil, conforme mostram os gráficos, houve uma redução de 71% na mobilidade em varejo e recreação. 

70% dos parques, 62% em estações de trânsito, 35% em mercados e farmácias e 34% em locais de trabalho. Por outro lado, houve um aumento considerável de 17% nas residências. A recomendação principal para lidar com a doença é o isolamento social. Alguns estados brasileiros demonstram ficar "mais em casa" do que outros. Há lugares seguindo melhor a quarentena indicada pela Organização Mundial da Saúde. Por exemplo, utilizando o índice de "varejo e recreação", os maiores índices de redução de mobilidade pertencem à Santa Catarina (80%).

Em seguida, Sergipe (78%) e Alagoas (77%). Enquanto isso, os menores pertencem ao Maranhão, Mato Grosso e Rondônia (63%) e Pará e Tocantins (61%). As regiões populosas, com números grandes de casos, ficam em algum lugar no meio. São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, representam 72%, enquanto Minas Gerais fica com 66%.

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