A pipoca é um alimento muito antigo. Cerca de 3.600 a.C já existiam evidencias desse alimento. Mas você já parou para pensar como é que o milho consegue se transformar em pipoca?
Para entender, é necessário saber que não é todo tipo de milho que serve para a produção desse alimento. O milho mais utilizado pela indústria é o “Zea mays everta”. Essa espécie é usada por possuir características especificas que favorecem que esse processo ocorra.
A diferença desse milho para os outros é que ele possui mais umidade em seu interior (endocarpo) do que qualquer outra, mais precisamente 12 a 16% de seu interior é água. Outro fator é a sua dura e resistente camada externa (pericarpo) que impede a perca dessa umidade.
A mágica acontece quando o grão de milho é exposto ao calor de 170° a água de seu interior se transforma em vapor, e a pressão que ocorre no interior do grão, se torna forte o suficiente para conseguir literalmente explodir a sua consistente casca.
A parte branquinha é o amido que compõem aproximadamente 85% do interior do grão que em sua forma original é gelatinoso, mas quando exposto com ar se transforma naquela espuminha consistente e macia.
A pipoca pode dar errado se o grão possuir alguma fratura, furo ou até mesmo tenha sido muito exposto ao sol, visto que qualquer uma dessas situações causam a perda de umidade do grão.