Um rottweiller foi encontrado enterrado vivo num terreno baldio na Barra de São Miguel, litoral Sul de Alagoas. O cão batizado de Dogão foi resgatado por uma ONG e até o momento não se sabe quem é o responsável ou quem enterrou o animal.
O cachorro estava com uma corda amarrada em uma das patas, o que impedia ele de sair do buraco. Dogão tinha o corpo coberto de terra e só foi resgatado depois dos moradores ouvirem sons parecidos com um choro.
Depois do socorro, o cão foi levado pelos membros da ONG Projeto Acolher até uma clínica em Maceió e os voluntários estão no aguardo dos resultados dos exames veterinários.
O pequeno corre sério risco de morrer
“Me digam, não entra na minha cabeça o que leva uma pessoa a enterrar vivo um cachorro? Porque ele é velho? Não tem mais serventia de antes?”, se pergunta a instituição em postagem no Instagram.
Infelizmente, as notícias não são boas. O Projeto Acolher conta que o estado de saúde do cachorro é “gravíssimo” e a suspeita é que ele tenha cinomose, uma doença viral, que está em estado avançado, além de feridas e carrapatos.
A ONG pede ao público que ajudem com doações para salvar o rottweiller e pagar os mais de R$ 30 mil de despesas médicas. “Por favor, nos ajudem. Temos mais de 500 animais e dívidas. Mas, diante de uma situação dessa, não podíamos fechar os olhos. Não sabemos quem enterrou, ele foi achado por populares, porque estava chorando dentro do buraco”.
Culpados e responsáveis ainda não foram encontrados
Depois da morte a pauladas de um cachorro no estacionamento do Carrefour, em São Paulo, o Senado aprovou projeto de lei que endurece a pena para maus-tratos contra os animais.
O projeto do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) aumenta a pena para um a quatro anos de reclusão, além de multa de até mil salários mínimos.