Você tem ideia de quantas vezes o coração de uma pessoa saudável precisa bater? Será que existe um limite mínimo e máximo para os batimentos cardíacos serem considerados normais?
Segundo especialistas, isso pode variar bastante. Além da média de batimentos cardíacos variarem muito de pessoa para pessoa, outros fatores podem influenciar bastante, para mais ou para menos, a frequência cardíaca sem, necessariamente, indicar um risco para a saúde.
Batimentos cardíacos x idade
Um dos fatores que mais pesam na média de batimentos cardíacos, por exemplo, é a idade. O coração de um jovem saudável, entre 15 e 20 anos, costuma bater entre 60 e 90 vezes por minuto.
Ao mesmo tempo, o coração de um recém-nascido bate entre 120 e 140 batimentos por minuto (ou bpm), uma vez que seus sistemas de regulação do sistema circulatório ainda não estão bem desenvolvidos. Nesse caso, a frequência cardíaca ajuda a fornecer mais oxigênio ao coração e vai diminuindo à medida que a criança vai crescendo.
Na velhice, por exemplo, os batimentos ficam mais espaçados e caem para uma faixa entre 50 e 80 bpm.
Bpm x outros fatores
Mas é normal que em circunstâncias os batimentos cardíacos fiquem abaixo ou acima da médias consideradas ideais sem indicar complicações. Isso acontece porque o coração está ligado ao cérebro e ao corpo por estímulos nervosos e são esses estímulos que refletem o ritmo que o coração vai trabalhar.
Quando se malha, por exemplo, é comum que os batimentos cardíacos cheguem a 150 ou 160 e isso não é ruim para a saúde. Ao mesmo tempo, enquanto a gente dorme, é normal que o coração chegue a 40 bpm, bem abaixo, mas também sem representar riscos.
Para saber sobre os batimentos cardíacos
1. Frequência cardíaca muito baixa faz com que menos oxigênio circule pelo corpo. Se você estiver dormindo, um frequência de 30 bpm não causará problemas, mas se você estiver desperto, pode provocar desmaios e, em casos extremos, pode até mesmo matar.
2. O limite ideal dos batimentos cardíacos, no caso de uma pessoa jovem e saudável, por exemplo, fica entre 60 e 90 bpm.
Um atleta, no entanto, pode chegar a ter a frequência cardíaca de 40 bpm sem que isso seja considerado anormal. Isso acontece porque o coração de quem pratica muita atividade física é mais eficiente e consegue bombear mais sangue pelo corpo em poucas batidas.
3. O coração funciona com dois movimentos: diástole (quando o órgão se enche de sangue) ou sístole (quando o sangue é bombeado para o corpo). Quando o coração acelera, ele encurta a diástole. Isso faz com que o órgão envie menos sangue para o corpo e cause cansaço e até desmaios.
4. Um frequência cardíaca perto dos 180 bpm é sinal de alerta total e de perigo de morte.