Assista ao INCRÍVEL pela Rede Meio Norte. Sábado, 21h15. Domingo, 15h30
Águas que queimam a pele
As ocorrências de queimaduras por águas-vivas crescem, por força dos ventos, com as chuvas no litoral. A quantidade aumenta com a maré enchendo. Elas queimam as mãos, pernas, costas, rosto e até em partes íntimas. Crianças merecem um cuidado redobrado: elas acham bonitinho aquela bolha azulzinha, tocam e sentem de imediato o efeito semelhante a uma picada ou queimadura que logo fica vermelha, incha a pele e provoca muito mal estar.
Tentáculos queimam
As águas-vivas não atacam pessoas. Apenas reagem ao serem tocadas, principalmente na região de seus tentáculos, filamentos gelatinosos quase transparentes onde ficam armazenadas células com poderosas toxinas que provocam efeito semelhante a uma picada seguida de queimadura. A verdade: dói muito e pessoas com alergia ou maior sensibilidade podem entrar em choque, ter enjoos, vomitar e até desmaiar. O contato com uma água-viva amplia a ação da sua toxina: mesmo que haja contato apenas na mão, o efeito da queimadura reflete por todo o braço. A receita padrão é simples de preparar: mergulhar a parte atingida em uma solução com vinagre e polvilho (goma). A área atingida não deve receber água doce, álcool ou urina. A ajuda médica é indispensável. Duas horas depois passa a dor e a pela volta ao normal. Pra quem sente dor, duas horas é muito. Para quem está na praia, é pouco.
Ao ser tocado, calma
Um contato com água-viva é de morte. Ela nem precisa estar viva. Seus tentáculos, mesmo depois de desidratados sobre a areia, ainda são ativos. Elas chegam à praia arrastadas pelo vento forte vindo do mar. A parte flutuante, meio azulada, é flutuante, cheia de gás não tem “veneno”. O que provoca dor está nos filamentos e é quase invisível. O susto e a repentina reação dolorosa são impactantes. Mas a calma é a primeira atitude para a reação eficaz. Até quem vaisocorrer precisa de cuidado extra para não ser queimado também.