Há dois meses, a britânica Lydia Ferguson, de 39 anos, vinha travando uma luta contra a escola em que trabalhava, em Newport Pagnell, no Reino Unido. Lydia foi afastada pela Ousedale School por causa de suas fotos nas redes sociais e, de lá para cá, vinha tentando reverter a situação para poder voltar ao trabalho.
Lydia cuidava, há quatro anos, de crianças que apresentavam problemas comportamentais, segundo o jornal The Sun. O afastamento a pegou de surpresa. Na época, a escola alegou que as fotos do Facebook dela eram "muito provocativas". Segundo a instituição, eram "sexy demais".
A partir daí, travou uma batalha com a direção para tentar reverter a suspensão. Os alunos chegaram a fazer um abaixo-assinado em defesa da professora. "Get Miss Fergunson Back" (Traga a Srta Fergunson de volta era o nome do documento — que teve mai de 250 assinaturas.
Só que nada disso deu resultado. Agora, a britânica resolveu desistir de voltar ao emprego. "Estou definitivamente fora de lá. Chega, já me humilhei o bastante", disse em entrevista. Diz que não aguenta "não poderia mais aguentar o estresse" depois de uma batalha de dois meses.
"Jamais publicaria nada do que seu avô não aprovasse", acrescenta para afirmar que não vê nada de errado em suas fotos. "Também não acho sedutor ou inapropriado", revela.
Lydia é querida pelos alunos. "Ela é uma professora brilhante. Ela está lá para ajudar os alunos que têm problemas como o bullying e outras coisas", disseram. A escola, porém, não engoliu os looks curtinhos e justos ao corpo que a professora exibia nas redes sociais.
"Confirmamos que Lydia Ferguson já não é mais um membro da equipe de apoio e a escola não tem nada a declarar", disse um porta-voz da Ousedale School.