A professora de física Eleanor Wilson, de 28 anos, foi demitida e proibida de voltar a dar aulas após fazer sexo com um aluno no banheiro de um avião. O caso só veio à tona após outro estudante ameaçar denunciar a professora se ela não fizesse sexo com ele.
De acordo com a imprensa inglesa, Eleanor estava bêbada e havia embebedado o aluno para a relação sexual sem proteção, que aconteceu entre julho e agosto de 2015 durante uma excursão escolar na Suíça.
Em setembro daquele ano, rumores chegaram a circular entre os alunos da escola em South Gloucestershire, na Inglaterra, mas, questionada pela direção da instituição, Eleanor negou qualquer envolvimento sexual e disse que os dois apenas "se abraçaram na ocasião".
No entanto, meses depois, outro aluno se envolveu no caso: ele enviou vários e-mails chantageando a professora a fazer sexo com ele para que não revelasse o que sabia sobre o relacionamento dela com o estudante.
Os e-mails chegaram à direção da escola e foram encaminhados à polícia. Embora nenhuma ação legal tenha sido tomada contra a professora, ela foi demitida da escola em maio do ano passado e o caso levado ao departamento que estabelece regras para o sistema acadêmico no Reino Unido, a National College for Teaching and Leadership (NCTL).
Em audiências realizadas recentemente, foi constatado que os encontros continuaram após a relação sexual no banheiro do avião. Assim, ficou decidido que o comportamento de Eleanor foi inadmissível e, portanto, ela está proibida de voltar a exercer a profissão.
"Há evidências de que as ações da professora foram deliberadas e continuaram por um período significativo apesar de ela entender que seu comportamento era inadequado", afirmou Polly O'Malley, que participou da análise do caso. "Esses comportamentos incluem séria desonestidade e má conduta sexual grave. Isso significa que Eleanor está proibida de ensinar indefinidamente e não pode dar aula em nenhuma escola, faculdade, abrigo para jovens nem mesmo de forma particular para qualquer criança na Inglaterra".
Os nomes e as idades dos estudantes envolvidos no caso não foram informados.