Professora corta cabelo em apoio à aluna vítima de bullying

Shannon diz também que não fácil decidir abanonar os longos fios.

| Divulgação/Willis ISD
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Uma professora de educação infantil dos Estados Unidos chamou a atenção com uma bela atitude recentemente. Depois de ver uma aluna sofrer bullying porque tinha o cabelo curto, ela decidiu também cortar os fios para mostrar que todos podem usar os cabelos da forma que quiserem.  

"Precisava mostrar que garotos podem ter cabelo comprido como as garotas e que as garotas podem ter cabelo curto como os garotos", afirma Shannon Grimm, professora da escola Meador Elementary School,  em Willis, no Texas, em entrevista ao programa de TV "Today". 

A história começou com a pequena Priscilla, de 5 anos. A garotinha era constantemente vítima de provocações dos colegas de escola por causa dos fios curtos. Depois das férias, a professora decidiu adotar um corte bem parecido com o da criança. 

Crédito: Divulgação/Willis ISD

Ela conta ao "Today" que os alunos ficaram chocados quando a viram com o novo visual, mas o resultado foi positivo. Segundo a professora, Priscilla ficou muito empolgada com a atitude dela. "Sua confiança aumentou", completa Shannon. 

Shannon diz também que não fácil decidir abanonar os longos fios, mas que não se arrepende. "Sabia no meu coração que era isso que eu precisava fazer", diz a professora. 

Ela espera que o gesto possa servir de exemplo no futuro e em outros casos de bullying. "Na vida sempre teremos alguém que não será legal com a gente. Mas tudo se resume a que você faz e como você reage a isso", analisa Shannon. 

De acordo com a professora, a pequena Priscilla concorda com ela. "Ela me disse: 'Quando for grande como você, terei amigos que serão maus comigo, mas eu serei boa com eles como você'". 

Para completar, a professora ainda comprou laços iguais que ela e a aluna usam como adereço de  cabelo na escola. "Os laços representam força, família e que tem alguém olhando por ela", detalha Shannon. "Vou continuar usando o laço. Estou aqui por ela", finaliza. 

Crédito: Divulgação/Willis ISD

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