Por muitos anos diversos estudos tentaram encontrar uma forma de ajudar as plantas a crescerem bem fora das condições favoráveis para cada espécie. Agora, sem a necessidade de um equipamento especial ou fertilizantes fortes, australianos descobriram que cobrir estufas com um plástico vermelho aumenta a produção de clorofila e favorece o desenvolvimento das plantações em até 37%
As chamadas Redhouses (casas vermelhas, em português), estão se tornando cada vez mais populares. A novidade partiu de uma startup australiana chamada Luminescent-Light Emitting Agriculture Films, ou “LLEAF”.
Eles desenvolveram uma espécie de filme plástico vermelho, bastante espesso, próprio para cobrir estufas, a fim de aumentar a produção de plantas além do que o sol já é capaz de fazer.
A empresa foi fundada por cientistas de uma parceria entre as Universidades de New South Wales e Western Sydney.
Como funciona
A LLEAF produz o plástico, que é emissor de luz e “sobrecarrega” o ambiente com luz solar natural.
Isso significa que, em épocas em que o sol é mais ameno, as plantas não sofrem com a falta de luminosidade e continuam o processo de desenvolvimento e reprodução.
Os filmes são feitos de corantes especiais que absorvem e difundem fótons do espectro verde da luz e o emitem novamente como luz vermelha para aumentar a fotossíntese das plantas.
Atualmente, a empresa tem o LLEAF 620, que é indicado para plantas aquáticas e o LLEAF 590, que é uma variação que se adapta à outras espécies.
No entanto, a LLEAF já está testando novas variantes do produto, que serão adaptadas para tipos diferentes de planta.
“Nossos testes indicam potencial para aumentar o rendimento, melhorar o ciclo da planta e o controle da colheita.”, comenta o co-fundador da empresa, Dr. Alex Soeriyadi.
Produto sustentável
Os plásticos podem ser facilmente adaptados a qualquer estrutura de estufa existente e são muito duráveis.
Os corantes são 100% biodegradáveis e à base de carbono, não contendo metais, enquanto o plástico é 100% reciclável.
Que ideia incrível e simples, não?
Com informações R7