Uma start-up em São Francisco, nos Estados Unidos está vendendo sangue de adolescentes sob a proposta de que a transfusão seria antienvelhecimento. Mais de 100 pessoas já passaram pelo procedimento do criador, Jesse Karmazin, no qual ele injeta dois litros e meio de plasma, a parte líquida do sangue que resta quando outras células são removidas.
Segundo declaração de Karmazin para o portal de notícias britânico Independent, os pacientes já estão sentindo diferença após começar o tratamento. “É como cirurgia plástica de dentro para fora”, explicou. “Pode ajudar a melhorar tanto a aparência quanto diabetes, funcionamento do coração e a memória”.
Os testes de Karmazin usam como base conclusão de estudo em que ratos injetados com plasma de outros mais novos tiveram uma melhora na memória e habilidade de aprender. Porém, o autor desse estudo declarou que não há evidências suficientes dos benefícios desse tratamento.
Nos testes, o plasma do sangue de adolescentes é separado, misturado entre si e então injetado em pessoas de 60 anos. Cada dose do tratamento custa o equivalente a R$ 25 mil.