O aplicativo de namoro Happn divulgou uma pesquisa, na última quarta-feira (13), que mostra que 31% dos usuários brasileiros praticaram sexting durante a quarentena. Ou seja, um terço dos entrevistados confirmou que enviou ou recebeu mensagens, fotos e vídeos eróticos por meios digitais durante o período de isolamento, para esquentar o clima com os parceiros em tempos de distanciamento social. As informações são do Tech Tudo.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 11 de maio, e entrevistou 1.117 pessoas de diferentes regiões do país por meio de uma enquete enviada dentro do aplicativo Happn. Do total, 16% afirmaram que enviaram mensagens eróticas, 10% praticaram o sexting por meio de fotos e 5% através de vídeos. 15% dos entrevistados revelaram que praticaram sexting pela primeira vez durante a quarentena.
O interesse sexual dos usuários também mira no período pós-quarentena. 73% dos participantes brasileiros se declararam ansiosos por um encontro íntimo ou sexual nos dias pós-confinamento. No entanto, a maioria concordou que é necessário esperar até o fim da pandemia para encontrar seus parceiros com segurança.
Por outro lado, a pesquisa também mostrou que o interesse romântico está em alta durante o isolamento. 62% dos participantes declararam que desejam encontrar um relacionamento sério após a pandemia, e que a solidão imposta pela quarentena foi um dos motivos que levaram à inclinação a um romance no futuro.
Outra informação obtida com a pesquisa mostra que os usuários estão aproveitando os momentos a sós para redescobrir o prazer consigo mesmo. 72% das pessoas afirmaram que aderiram ao chamado “self-love” na quarentena.
A pandemia também serviu de assunto na hora de puxar papo com os pretendentes pelo aplicativo. 35% dos brasileiros utilizaram os hábitos comuns durante o isolamento como forma de iniciar uma conversa com alguém. Na sequência, aparece um tópico mais tradicional na hora da paquera: a indicação de filmes e séries, com 34%. Em terceiro lugar no ranking de principais assuntos do chat, surge novamente a crise causada pela pandemia, com 27%. Por último, aparecem atividades físicas e músicas, com 23% e 22%, respectivamente.