No fim de janeiro, um balão entrou no espaço aéreo dos EUA. O artefato chegou a flutuar de volta para o Canadá e, então, retornou aos EUA. As autoridades reconheceram que havia um objeto voando na região no dia 2 de fevereiro.
O presidente Joe Biden deu autorização para derrubar o balão, mas como o objeto estava voando sobre um território com população, os militares optaram por esperar o balão chegar até uma área de costa.
Em 4 de fevereiro, com um único míssil, um caça derrubou o balão na costa do estado da Carolina do Sul.
O governo americano enfatizou que o balão era chinês e usado para espionagem. A China tem um programa de vigilância do Exército Popular de Libertação que usa esses balões.
As Forças Armadas dos EUA disseram que o objeto estava sendo usado para obter informações sobre instalações militares do país. Por outro lado, a China insistiu que o balão estava realizando pesquisas meteorológicas.
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que o balão só captura informações sobre o clima e que a queda foi "uma clara reação exagerada" e "uma grave violação da prática internacional".