José Menendez, morto pelos filhos Lyle e Erik Menendez, foi acusado de abuso sexual por Roy Rosselló, ex-integrante do grupo Menudo. O caso é abordado na minissérie "Monstros: Irmãos Menendez - Assassinos dos Pais", lançada pela Netflix em 19 de setembro.
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A série retrata José, que era vice-presidente executivo da gravadora RCA, assinando contrato com a banda nos anos 1980, período em que também desempenhou um papel na divulgação de música latina, com artistas como Duran Duran e Eurythmics.
Em 2023, no documentário "Menendez + Menudos: Boys Betrayed", Rosselló alegou ter sido abusado sexualmente aos 14 anos, em 1984, quando esteve na casa da família Menendez em Nova Jersey. Ele havia ingressado no Menudo aos 13 anos, em 1983, e atualmente atua em missões religiosas.
Erik Menendez, em outro documentário, mencionou ter visto Rosselló em sua casa quando era criança. Ele relatou que seu pai selecionava novos membros do grupo e lembrou de um episódio em que José levou uma das crianças para conversar em particular, sentimento que hoje descreve como doloroso ao descobrir que outra pessoa foi vítima de seu pai.
"Monstros: Irmãos Menendez - Assassinos dos Pais" apresenta o crime de 1989, quando Lyle e Erik assassinaram os pais na mansão da família em Beverly Hills.
Após o crime, Lyle e Erik chamaram a emergência, relatando como se tivessem encontrado os corpos de seus pais, Kitty e José. Eles alegaram ter agido em legítima defesa, mencionando anos de abusos físicos e emocionais, mas a Justiça considerou o ato motivado pela intenção de herdar a fortuna familiar.
O julgamento dos irmãos chamou a atenção pelo comportamento ostentoso após o crime, quando gastaram cerca de 700 mil dólares antes de serem condenados à prisão perpétua.
"Monstros: Irmãos Menendez" faz parte da antologia "Monster", criada por Ryan Murphy, também responsável pela série "Dahmer: Um Canibal Americano" (2022).