O que acontece com o cérebro de um homem que toma uma atitude violenta como, por exemplo, agredir fisicamente a companheira, dentro de casa e na frente do filho pequeno? Um exemplo, é o caso do DJ Ivis, que foi preso por agressão a ex-esposa, Pamella Holanda. As cenas são fortes: chutes, socos, tapas. Estudos no cérebro podem ajudar a reduzir a violência doméstica e identificar possíveis agressores.
Disfunções em regiões específicas do cérebro resultam em atitudes incoerentes, não são doença, e portanto, cabíveis de punição; e não é desculpa para a ação. Comportamento agressivo também de influência genética, um gatilho disparado por causa de traumas na infância. Fatores ambientais ou disfunções do sistema límbico, devido a fatores emocionais, aumentam a probabilidade com a intensidade da ansiedade.
Fatores como culturais, educacionais e relação com a falta de conhecimento sugerem ações emocionais e incoerentes. Por mais que a pessoa tenha fatores que interferem nessas disfunções, através da plasticidade cerebral é possível balancear e aprimorar a conexão do córtex pré-frontal, região racional do cérebro com o sistema límbico, região do lobo temporal relacionado com o sistema emocional.
Outro detalhe que precisa ser observado é que o desequilíbrio entre os estímulos límbicos ascendentes e os mecanismos pré-frontais de controle descendentes resultam em comportamentos impulsivo-agressivos. A agressividade descontrolada pode ser causada pela baixa concentração de dopamina no cérebro, bem como outros neurotransmissores como a serotonina, a noradrenalina, entre outros, que afetam o equilíbrio entre os impulsos ascendentes e o controle descendente resultantes de estimulação aversiva ou provocativa.
Pessoas que possuem comportamento agressivo com ataques de fúria precisam procurar ajuda profissional para que, com terapia ou até mesmo uso de psicofarmacológicos, possam evitar comportamentos que causem danos a si ou a sociedade.