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O novo avião presidencial dos Estados Unidos deverá ser um jato supersônico. Ainda não está definido o substituto para o Boeing 747, mas há três projetos na disputa – e com investimentos do governo norte-americano.
No caso da californiana Exosonic, por exemplo, foi injetado 1 milhão de dólares (5,6 milhões de reais na conversão atual) para a construção de um jato capaz de voar a Mach 1,8. Ou seja, quase 2.222 km/h e duas vezes velocidades do som, perdendo por pouco do veterano Concorde de 1976.
Isso faria com que uma viagem de Nova York a Los Angeles durasse apenas 3 horas, o que hoje costuma ser o dobro. Aviões capazes de superar a barreira do som costumam consumir muito combustível e também causar grande poluição sonora, mas o Exosonic promete ser mais silecioso que o trânsito e bem menos que o metrô.
A empresa fabricante reduziu a capacidade de passageiros para 31 viajantes, havendo no avião presidencial americano salas de reunião e também suítes privativas.
O Exosonic ainda não está em fase de produção, mas a empresa prevê que o avião esteja pronto até 2030, garantindo também uma autonomia de até 9.260 km com combustíveis sustentáveis.
Mas por que foram necessários praticamente 45 anos para voltar à discussão dos aviões executivos com capacidade de superar a barreira do som? Bom... pelos mesmos motivos que levaram à aposentadoria o clássico anglo-francês, que eram consumo elevado de combustível e poluição sonora.
Existem mais dois projetos que tiveram investimentos do governo norte-americano que estão em disputa para ser o novo avião presidencial, veja a seguir: