No Dia dos Pais, descubra o que a ciência já descobriu sobre eles

Dia dos Pais:confira o que a ciência já descobriu sobre paternidade

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Nesse domingo, dia 09, é celebrado o Dia dos Pais no Brasil. Por isso reunimos algumas cusiosidades que a ciência já descobriu a respeito da paternidade:

1 – Eles também ficam “grávidos”

Assim como as mulheres passam por uma série de alterações hormonais durante a gravidez, um estudo conduzido pela Universidade de Michigan apontou que os futuros papais também podem sofrer variações em seus níveis de hormônios.

A pesquisa acompanhou 29 casais “grávidos” durante um período de oito semanas, coletando amostras de saliva para medir os níveis hormonais dos futuros papais e mamães diariamente. Como esperado, as mulheres apresentaram variações significativas nas taxas de hormônios e, surpreendentemente, os homens também passaram por alterações, sofrendo quedas nos níveis de testosterona e de estradiol — que é uma forma de estrogênio.

2 – Ficar com os filhos faz bem para eles

Um estudo revela que pais que conseguem se dedicar aos filhos são mais propensos a se sentirem melhor com respeito à vida profissional e menos inclinados a abandonar seus empregos. O curioso é que, segundo os pesquisadores, essa tendência não está necessariamente associada à ideia de que os pais precisam manter seus trabalhos para sustentar a família.

Conforme explicaram, na verdade, os pais realmente se beneficiam da companhia dos filhos e de estar envolvidos na sua criação. Como consequência, eles se sentem mais felizes e satisfeitos em seus locais de trabalho, resultando em uma maior produtividade. Aliás, o estudo apontou que o contrário também acontece, ou seja, que pais menos ligados aos filhos são menos focados em suas vidas profissionais.

3 – Eles têm forte influência sobre suas filhas

Moças que tiveram bons relacionamentos com os pais durante a adolescência são mais inclinadas a adotar hábitos sexualmente seguros quando chegam à vida adulta. E mais: filhas que cresceram em lares com pais atuantes também costumam ter menos parceiros sexuais ao longo da vida. Essa foi a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Flórida que envolveu 748 estudantes — dos quais 60% eram mulheres.

A pesquisa foi conduzida para descobrir aspectos sobre a adolescência dos participantes, como o nível de envolvimento dos pais durante esse período. Com respeito à conclusão, os pesquisadores acreditam que uma explicação para o comportamento das moças seria que a presença paterna em suas vidas faz com que elas sintam menos necessidade de buscar atenção masculina fora de casa quando se tornam mais velhas.

4 – O DNA deles é o que manda

Você até pode ser a cara da sua mãe — e inclusive ter herdado uma porção de gestos e o comportamento dela. No entanto, de acordo com um estudo, os mamíferos são geneticamente mais parecidos com os pais.

Segundo os pesquisadores, embora os filhos recebam a mesma quantidade de mutações genéticas — que fazem deles indivíduos únicos — do pai e da mãe, as que vêm dos pais são as mais “utilizadas”. Conforme explicaram, essa informação é importante na hora de estudar doenças que são herdadas geneticamente, já que, dependendo de quem transmitiu a mutação, a expressão desses genes pode ocorrer de forma diferente nos filhos.

5 – Eles ajudam menos depois que os filhos nascem

Os papéis de homens e mulheres mudaram muito nas últimas décadas, e em lares onde os casais trabalham fora, os maridos normalmente dividem as tarefas domésticas com as esposas de maneira relativamente equilibrada — até que o primeiro filho nasce! 

O estudo foi conduzido com 182 casais e, antes de a “cegonha” chegar, os homens costumavam dividir os afazeres domésticos com as mulheres de forma bem democrática. No entanto, depois do nascimento das crianças, a distribuição das tarefas mudava bastante, e as esposas passavam a “trabalhar” em casa ao menos uma a hora a mais por dia do que eles. Aparentemente, algumas coisas não mudam mesmo!

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