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Nem ouro, nem ródio: descubra qual é o metal mais caro do mundo; custa até US$ 27 milhões

Elemento sintético e ultra-raro, o califórnio-252 custa até US$ 27 milhões por grama e supera em valor até mesmo o ródio e o ouro

Produzido em reatores nucleares, o califórnio-252 é usado em aplicações críticas da medicina à energia | Foto: CORBIS/Corbis via Getty Images
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O califórnio-252 é o metal mais caro do mundo, avaliado em US$ 27 milhões/g, superando o ouro (US$ 100/g) e o ródio (US$ 163/g). Sua raridade, produção complexa e valor estratégico explicam o preço. Criado nos anos 1950, é um elemento artificial, radioativo e com meia-vida de 2,6 anos, produzido apenas em dois reatores nucleares: nos EUA e na Rússia.

A produção leva quase dois anos e seu valor está na emissão de milhões de nêutrons por micrograma, usados em reatores nucleares, exploração de petróleo, detecção de fissuras, radiografia industrial e até em tratamentos médicos. Por ser extremamente raro, seu comércio é restrito a governos e grandes corporações, com forte regulação internacional.

E o ouro? E o ródio?

O ouro, apesar da fama, não é o metal mais caro, tendo valor pelo papel histórico como reserva. O ródio, do grupo da platina, é usado em catalisadores automotivos para reduzir poluentes. Em 2025, atingiu US$ 6.000/onça (US$ 163/g), com a África do Sul como principal produtora, seguida pela Rússia.

Mais acessível que o califórnio-252, o ródio se destaca pela negociação em bolsas, liquidez e demanda crescente por tecnologias sustentáveis.

 

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