Pesquisadores descobriram que as tribos nativas da América do Norte tratavam a sexualidade de uma forma diferente. Isso aconteceu antes do cristianismo e a colonização chegar na região.
Para eles, pessoas que apresentavam características de ambos os sexos recebiam mais valor que as demais, já que se acreditava que elas tinham a capacidade de entender as coisas das duas perspectivas.
Os nativos reconheciam cinco gêneros: homem, mulher, homem dos espíritos, mulher dos espíritos e transgênero. Com a colonização dos britânicos, a existência dos gêneros “dos espíritos” era algo abominável e necessitava ser destruído urgentemente.
Ao contrário dos papéis sociais rígidos que o cristianismo europeu queria impor, os nativos valorizavam cada pessoa pela sua real contribuição à tribo. Nem mesmo os pais atribuíam um gênero aos seus filhos. Essas mesmas famílias se consideravam sortudas quando uma pessoa “dos espíritos” nascia no seu seio, já que isso era considerado uma bênção.