Mulheres estão aderindo cada vez mais ao ato de comer placenta

Segundo elas, a ingestão reduz a depressão pós parto.

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As mulheres estão cada vez mais realizando coisas inusitadas sobre o que ingerir. Você provavelmente não comeria uma placenta, mas esse ato está se tornando cada vez mais comum nos Estados Unidos, Europa e até Brasil. Prova como essa pesquisa é a nova bebida que é sensação: a smoothie de placenta.

De acordo com as mães que tomam esse suco, ele evita a depressão pós parto. “Pelo que entendi sobre o assunto depois que demos a luz existe uma onda de hormônios que fazem com que a gente se torne mais emocional do que o normal e muitas vezes provoca uma depressão pós parto. "Comer a placenta foi minha alternativa para repor hormônios, adicionar vitaminas e minerais. Senti que valia a pena tentar, mesmo que haja pouca evidência médica para apoiar a teoria”, detalhou ela.

E de fato, não há. Ainda não existe nenhum estudo que comprove que ingerir a placenta ajuda a diminuir o sangramento pós-parto ou mesmo contribui para que o útero volte ao seu tamanho normal mais rápido, nem que a prática enriquece a produção de leite ou previne a depressão pós-parto.

Mesmo assim, há quem defenda a placentofagia, tanto que aqui no Brasil, algumas mulheres já aderiram à prática. É o caso da naturopata e doula Nayana Caetano, de Goiânia (GO). Ela disse, assim que ficou sabendo da possibilidade de comer a placenta, questionou a obstetra do seu primeiro parto para saber se poderia de fato ingerir uma parte do órgão.

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