Mulheres dizem como têm orgasmos com estimulação dos seios

Pesquisas apontam que a estimulação ativa a mesma área do cérebro

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Chegar ao ápice do prazer durante o sexo pode ser complexo para algumas mulheres. A educadora sexual Débora Padua explica que ausência de orgasmos pode, sim, ser causada por questões hormonais, mas acabam, na maioria dos casos, tendo uma motivação psicológica. Segundo ela, a falta de conhecimento sobre o próprio corpo e sobre os próprios desejos pode fazer com que a mulher não consiga gozar e, para reverter a situação, é importante explorar suas curvas.

Além da capacidade de ter orgasmos múltiplos (um atrás do outro ou vários com diferentes tipos de estimulação ao longo da relação sexual), há mais de uma zona erógena que pode fazer com que a mulher alcance o ápice do prazer . Além do clitóris e do tão misterioso ponto g, um estudo liderado pelo sexólogo Herbert Otto mostra que em um grupo com mais de 200 mulheres, 29% delas já tiveram orgasmos pela estimulação dos mamilos.

De acordo com um estudo publicado pelo “Journal of Sexual Medicine” em 2011, estimular os seios ativa a mesma parte do cérebro que a acionada durante a estimulação do clitóris. Otto afirma que, neste caso, a sensação do orgasmo irradia dos mamilos. 

Como conseguir isso?

A publicação americana “Cosmopolitan” conversou com mulheres que já chegaram lá por meio de estimulação dos seios e concluiu que a experiência varia de pessoa para pessoa. “Descobri que não consigo chegar ao orgasmo me estimulando sozinha. Isso acontece apenas quando estou com um parceiro”, afirma uma delas. Elas confirmam que o que funciona melhor é pedir ao parceiro que comece a tocar a região dos seios de leve, fazendo movimentos circulares, e seguindo lentamente para os mamilos .

As entrevistadas também afirmam que combinar técnicas pode ser útil: sucção, mordidinhas (com cuidado!) e lambidas de leve também funcionam bem. Elas alertam, porém, para o fato de nem todas as mulheres chegarem ao ápice do prazer com a prática ou até mesmo não gostarem dela. É importante que, se for o caso, elas deixem o parceiro saber disso ou experimentem e os guiem para o que for mais confortável para elas.

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