A americana Debrahlee Lorenzana, que disse ter sido demitida de um emprego em um banco em Nova York porque era "curvilínea demais" e distraía seus colegas homens, reclamou formalmente nesta segunda-feira (28).
Debrahlee, de 33 anos, preencheu uma reclamação formal contra o Citibank na divisão estadual de Direitos Humanos de Nova York.
Ela argumentou que foi vítima de discriminação sexual e depois sofreu retaliação por ter levado o caso a público.
Um porta-voz do Citibank disse que Debrahlee foi demitida porque seu desempenho era ruim, e não pos sua aparência. O banco disse estar seguro de que vai vencer a disputa jurídica.
A mulher também processou o banco. Ela disse que agiu por conta própria, mas também com o objetivo de "evitar que outras mulheres sofram discriminação".
A mulher disse que foi forçada a deixar a empresa, porque seus colegas consideravam que ela chamava muita atenção e provocava distração. Debrahlee destacou que usava roupas comportadas no trabalho, mas seus chefes ainda achavam que ela era muito "sexy".
Ela começou a trabalhar no Citibank em setembro de 2008. Pouco tempo depois, segundo o processo, seus chefes Craig Fisher e Peter Claibourne começaram a fazer comentários inapropriados e sexistas sobre sua aparência e suas roupas.
Debrahlee afirmou que Fisher e Claibourne chegaram a aconselhá-la a evitar determinadas peças, como roupas muito justas. Ela chegou a se queixar com o banco, destacando que outras funcionárias usavam trajes parecidos e vestidos bem mais provocativos.
De acordo com a ação, a mulher apresentou uma queixa formal ao departamento de recursos humanos do banco em maio do ano passado e pediu transferência para outra área. No entanto, ela não conseguiu a transferência de imediato e foi afastada de algumas de suas funções.
Ela acabou transferida em julho, mas o relacionamento não melhorou na nova área. Ela acabou demitida em agosto. Debrahlee disse que, entre as razões para sua demissão, o banco alegou que ela usava roupas "inapropriadas".