Você deve concordar ou já ouviu falar que existem diversas formas de amor, mas a americana Carol Santa Fe, de 45 anos, tem uma história de amor nada convencional e totalmente inusitada. Ela jura ter se casado com uma estação de trem chamada Daidra e garante que essa relação já dura mais de 36 anos.
A estação de trem fica em San Diego, na Califórnia, e Carol alega que desde os nove anos já frequentava o local. Segundo o portal britânico "The Sun", todos os dias, para passar um tempo com o edifício amado, ela pega um ônibus e demora 45 minutos para chegar ao local.
Embora o casamento não seja algo legalmente vinculativo, Carol afirma que a união aconteceu em 2015. A “esposa” da estação leva o relacionamento tão a sério que já passou o aniversário, o Ano Novo e o último Natal nas dependências do local.
Relação sexual
Acha que a história acabou? Ainda não, Carol diz que tem relações sexuais com o edifício, mas o sexo acontece mentalmente. Ela não vê nada de errado nisso, já que acredita que uma pessoa pode, sim, se sentir atraída por objetos inanimados e por estruturas de concreto.
Esse pensamento que ela defende é inclusive um debate mundial, no qual se tenta entender se isso é um fenômeno de sexualidade, um fetiche ou uma condição mental.
Carol só descobriu que realmente sentia atração pela estação aos 40 anos, quando jogou em um site de pesquisa “estou apaixonada por um edifício” e viu que tinhas outras pessoas passando por uma situação semelhante.
“Quando eu a toco, sinto como se realmente Daidra me abraçasse e me beijasse”, conta a mulher. “Não tenho sexo físico com a estação em público, pois quero ser respeitosa. Não faria isso com um ser humano em público, então por que eu faria isso neste caso”, acrescenta.
Relação de proximidade
Sempre quando chega ao local, Carol diz “olá” para a estação, depois dá uma volta no quarteirão e não deixa ninguém perceber que ela está conversando baixinho com o edifício.
“Nós não começamos um relacionamento até 2011, mas eu já tinha um amor pela estação desde que eu era uma menina”, conta. “Quando nos casamos, eu fiquei lá e disse que a tomaria como minha parceira. Foi o dia mais feliz de nossas vidas”, completa.
Antes de se apaixonar pela estação, Carol esteve em um relacionamento com um homem. “Amei um humano anteriormente, seu nome era Tom e nós ficamos juntos por 18 meses, mas não deu certo. Porém, me senti radiante quando comecei relacionamento com Diadra e ela disse que nunca iria me deixar”, expõe.
Para Carol, estar em uma relação com uma estação de trem não é uma doença mental como a mídia sempre diz. “É nossa sexualidade, assim como ser lésbica ou bissexual – não somos loucas. Daidra e eu conversamos sobre coisas normais e sempre digo a ela como foi meu dia”, finaliza.