Parece, mas não é roteiro de filme. Sempre após tomar café preparado pelo marido, Therese Kozlowski ficava doente. Ela se sentia exausta e enjoada e ficava com a visão turva. A estranha coincidência deixou a americana com uma pulga atrás da orelha. Ela resolveu investigar. As informações são do Extra.
Uma câmera escondida pôs fim ao mistério: Brian Kozlowski, de 46 anos, estava envenenando Therese aos poucos, pondo medicação anti-histamínica no café. O plano começou logo após a americana pedir o divórcio, em maio do ano passado. Os dois, que foram casados por 23 anos e tiveram três filhos, continuaram a morar juntos em Macomb (Michigan, EUA) e, aparentemente, tinham uma boa relação. Só aparência. Durante dois meses, Therese foi torturada pelo café de Brian.
Brian fez um acordo com a Justiça e só passará dois meses na prisão. Se fosse a julgamento poderia ser condenado a até 15 anos de detenção.
"Ele queria me eliminar. Eu morava com um predador. Ele estava tentando me matar para impedir que sua vida confortável escapasse", disse a vítima, revoltada com a sentença classificada por ela de "branda".
Segundo Therese, no caso da morte dela, o marido receberia cerca de US$ 1 milhão (R$ 3,8 milhões), relativos a seguro, poupança e fundo de aposentadoria. O promotor Eric Smith classificou a decisão do juiz de "um tapa na cara da vítima".
"O tribunal pareceu mais focado em garantir a liberdade e a condição de continuar trabalhando ao réu do que a segurança da vítima", declarou ele ao "Daily Mail".